FMI-Os países do Oriente Médio e do Norte da África deverão crescer neste ano e em 2015 menos do que o esperado, assim como a economia mundial. O mesmo vale para países em desenvolvimento, como o Brasil e a África do Sul, mas não se reflete na realidade das economias avançadas. É o que indica o mais recente relatório Perspectiva para a Economia Mundial (WEO, na sigla em inglês) divulgado terça-feira última pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
As previsões do Fundo indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) global irá crescer 3,6% neste ano e 3,9% no ano que vem, valores 0,1% inferiores aos previstos na revisão de Janeiro do documento. Já o PIB dos países do Oriente Médio e do Norte da África deverá crescer, em média, 3,2% neste ano (redução de 0,1% em comparação com Janeiro) e 4,5% em 2015. A previsão anterior para o próximo ano era de expansão de 4,8%.
Em comunicado divulgado junto com o WEO, o economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard, afirmou que o começo da recuperação da economia mundial observada em Outubro do ano passado não é apenas “forte”, como também “ampla”. Mesmo assim, os riscos antigos e novos desafios continuam a ameaçar a recuperação mundial da crise de 2008. Entre os riscos citados pelo FMI estão alto índice de endividamento, desemprego elevado e preocupações com os mercados emergentes. Já entre os novos, observou que há risco de deflação nas economias avançadas e tensões geopolíticas.
O documento observou que as economias avançadas, como Estados Unidos, Japão, China e da Zona do Euro estão impulsionado o crescimento mundial, no entanto entre os emergentes o desafio está em crescer apesar dos ajustes domésticos e em enfrentar o crédito mais escasso.
As previsões do Fundo indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) global irá crescer 3,6% neste ano e 3,9% no ano que vem, valores 0,1% inferiores aos previstos na revisão de Janeiro do documento. Já o PIB dos países do Oriente Médio e do Norte da África deverá crescer, em média, 3,2% neste ano (redução de 0,1% em comparação com Janeiro) e 4,5% em 2015. A previsão anterior para o próximo ano era de expansão de 4,8%.
Em comunicado divulgado junto com o WEO, o economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard, afirmou que o começo da recuperação da economia mundial observada em Outubro do ano passado não é apenas “forte”, como também “ampla”. Mesmo assim, os riscos antigos e novos desafios continuam a ameaçar a recuperação mundial da crise de 2008. Entre os riscos citados pelo FMI estão alto índice de endividamento, desemprego elevado e preocupações com os mercados emergentes. Já entre os novos, observou que há risco de deflação nas economias avançadas e tensões geopolíticas.
O documento observou que as economias avançadas, como Estados Unidos, Japão, China e da Zona do Euro estão impulsionado o crescimento mundial, no entanto entre os emergentes o desafio está em crescer apesar dos ajustes domésticos e em enfrentar o crédito mais escasso.
“Muitas economias (emergentes) também precisam de uma nova rodada de reformas estruturais para aumentar o potencial de crescimento. Estes incluem investimento em infra-estrutura, remoção de barreiras para a entrada de produtos e serviços, e, na China, reequilibrar o crescimento a partir do investimento para o consumo”, afirmou Blanchard.
Crescimento dos árabes
No documento, o Fundo indicou que entre os países árabes houve uma redução na produção de petróleo, em parte devido a instabilidades políticas na Líbia, pequeno crescimento nos investimentos feitos pelo setor privado e aumento de gastos públicos em decorrência de conflitos e transições políticas. Mesmo assim, a expectativa é de crescimento nas economias neste ano, impulsionado pelo aumento das exportações e dos investimentos.
Entre os investimentos que estão a ser feitos na região, o WEO cita especificamente o plano de gastos do Catar para receber a Copa do Mundo de 2022 e o dos Emirados Árabes Unidos, para Dubai receber a Expo Mundial em 2020. Mesmo assim, o WEO observa que os países árabes, principalmente aqueles que não exportam petróleo, têm como desafios a elevada taxa de desemprego, grande volume de dívidas e baixa competitividade. Os cálculos do WEO levam em consideração as economias do Irã, Paquistão e do Afeganistão, que estão no Oriente Médio, mas não são árabes.
As previsões do FMI para a Arábia Saudita são de crescer 4,1% em 2014 e de 4,2% em 2015; para a Argélia, de 4,3% em 2014 e 4,1% em 2015; Emirados Árabes, de 4,4% e 4,2%, respectivamente; Catar 5,9% e 7,1%; Kuwait, 2,6% e 3%; Iraque, de 5,9% e 6,7%; Egito, 2,3% e 4,1%; Marrocos, de 3,9% e 4,9%; Tunísia, de 3% e 4,5%; Sudão, de 2,7% e 4,6%; Líbano, de 1% e 2,5%; e Jordânia, de 3,5% e 4%.
Crescimento dos árabes
No documento, o Fundo indicou que entre os países árabes houve uma redução na produção de petróleo, em parte devido a instabilidades políticas na Líbia, pequeno crescimento nos investimentos feitos pelo setor privado e aumento de gastos públicos em decorrência de conflitos e transições políticas. Mesmo assim, a expectativa é de crescimento nas economias neste ano, impulsionado pelo aumento das exportações e dos investimentos.
Entre os investimentos que estão a ser feitos na região, o WEO cita especificamente o plano de gastos do Catar para receber a Copa do Mundo de 2022 e o dos Emirados Árabes Unidos, para Dubai receber a Expo Mundial em 2020. Mesmo assim, o WEO observa que os países árabes, principalmente aqueles que não exportam petróleo, têm como desafios a elevada taxa de desemprego, grande volume de dívidas e baixa competitividade. Os cálculos do WEO levam em consideração as economias do Irã, Paquistão e do Afeganistão, que estão no Oriente Médio, mas não são árabes.
As previsões do FMI para a Arábia Saudita são de crescer 4,1% em 2014 e de 4,2% em 2015; para a Argélia, de 4,3% em 2014 e 4,1% em 2015; Emirados Árabes, de 4,4% e 4,2%, respectivamente; Catar 5,9% e 7,1%; Kuwait, 2,6% e 3%; Iraque, de 5,9% e 6,7%; Egito, 2,3% e 4,1%; Marrocos, de 3,9% e 4,9%; Tunísia, de 3% e 4,5%; Sudão, de 2,7% e 4,6%; Líbano, de 1% e 2,5%; e Jordânia, de 3,5% e 4%.
Expansão menor no Brasil
O WEO reviu para baixo o crescimento da economia brasileira. O documento cita baixo investimento privado, pouca competitividade e restrição de oferta doméstica para prever que o PIB brasileiro crescerá 1,8% neste ano e 2,7% em 2015. A previsão anterior era de que o Brasil cresceria 2,3% em 2014 e 2,9% em 2015. A expectativa de crescimento para o Brasil é menor do que a global e também inferior à estimada para os países emergentes, que é de 4,9% neste ano e 5,3% no ano que vem. Para a China, o WEO não prevê mudanças na sua expectativa anterior, de crescimento de 7,5% neste ano de 7,3% em 2015.
O WEO reviu para baixo o crescimento da economia brasileira. O documento cita baixo investimento privado, pouca competitividade e restrição de oferta doméstica para prever que o PIB brasileiro crescerá 1,8% neste ano e 2,7% em 2015. A previsão anterior era de que o Brasil cresceria 2,3% em 2014 e 2,9% em 2015. A expectativa de crescimento para o Brasil é menor do que a global e também inferior à estimada para os países emergentes, que é de 4,9% neste ano e 5,3% no ano que vem. Para a China, o WEO não prevê mudanças na sua expectativa anterior, de crescimento de 7,5% neste ano de 7,3% em 2015.