África- presença da Suécia "não está nem sequer perto do potencial da região", disse o responsável pelas Finanças durante uma entrevista ao jornal Svenska Dagbladet, na qual acrescentou que os investimentos a longo prazo são uma "enorme oportunidade" para investimentos até 40 anos, e sublinhou que o crescimento da África subsariana é o mais elevado do mundo.
O Banco Mundial, num relatório de Janeiro, prevê um crescimento de 5,3% este ano para os países da África subsariana, que contrastam com o valor de 3,2% previsto para a economia mundial.
O interesse pelos investimentos em África foi também esta semana destacado pelo presidente para África da maior empresa de 'software' do mundo, a SAP - Systems Apllications Products, que considerou que o continente vai continuar a crescer de forma sustentada no futuro previsível.
Apontando países como Angola, Nigéria, Quénia e Marrocos como os mais lucrativos em África, Derek Kudsee centrou-se em Angola para sublinhar que "nos últimos anos, a economia tem sido largamente dependente do petróleo, mas agora estão a imergir outros sectores, como a banca ou as telecomunicações, o que garante um crescimento económico sustentado".
As oportunidades no continente, concluiu, "estão agora a começar; prevejo uma África completamente diferente daqui a dez anos".