terça-feira, 30 de julho de 2013

Na Guiné-Bissau Falta uma Política de Protecção da Infância (Entrevista com o Representante do UNICEF no País )


Guiné-Bissau-A Guiné-Bissau continua a figurar na lista dos países com as mais altas taxas de mortalidade infantil. Problemas como a falta de acesso à educação, à saúde e a medidas de proteção da criança de forma geral, estão na ordem do dia. O índice de mortalidade infanti é dos mais altos do mundo; as mulheres, sobretudo no interior do país, continuam a morrer de parto em grande número; os hospitais e/ou centros de saúde situam-se longe das populações e há falta de tratamento adequado.
 
O tráfico de crianças assim como a mutilação genital feminina e matrimonios precoces, são outros problemas recorrentes no país... Além disso, a instabilidade políticas tem dificuldato ulteriormente a alocação de fundos para a implementação de políticas e ações que visam melhorar a vida da infância guineense. O orçamento para os sectores sociais, (educação, saúde...) ficam muito aquém das grandes necessidades do país.

Elementos que o representante do UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) na Guiné-Bissau, Aboubacar Sultan, põe em realce nesta ampla entrevista realizada em Bissau pela  correspondente, Indira Correia Baldé... 

Se desejar ouvir a entrevista por partes, siga em baixo:

1) Situação geral da infancia na Guiné-Bissau...

2) Calcula-se que cerca de 50% da população guineense seja formada de crianças e adolescentes. A taxa de mortalidade infantil é 156 por cada mil e das crianças que nascem nem sequer 30% chega a ser imediatamente regista. Além disso, existem diversos tipos de disparidades que acabam por afectar a infância... 3) Para além da elevada taxa de mortalidade infantil há também a questão da educação que deixa a desejar tanto do ponto de vista quantitativo como qualitativo... 4) Outro elemento que o representante do UNICEF põe em relevo é uma série de actitudes e comportamentos que desembocam numa violação sistemática dos direitos da criança... 5) Perante esta dificil situação da infância, que medidas toma o UNICEF no país? O representante Aboubacar Sultan elucida os três eixos de acção: ajudar a corrigir a situação para levar à normalidade; prestar serviços que o Estado não consegue garantir; estar pronta para entrar em acção em casos de emergência...  Fonte: Rádio Vaticano