Guiné-Bissau-A Guiné-Bissau continua a figurar na lista dos países com as mais altas taxas de
mortalidade infantil. Problemas como a falta de acesso à educação, à saúde e a
medidas de proteção da criança de forma geral, estão na ordem do dia. O índice
de mortalidade infanti é dos mais altos do mundo; as mulheres, sobretudo no
interior do país, continuam a morrer de parto em grande número; os hospitais
e/ou centros de saúde situam-se longe das populações e há falta de tratamento
adequado.
O tráfico de crianças assim como a mutilação genital feminina e
matrimonios precoces, são outros problemas recorrentes no país... Além disso, a
instabilidade políticas tem dificuldato ulteriormente a alocação de fundos para
a implementação de políticas e ações que visam melhorar a vida da infância
guineense. O orçamento para os sectores sociais, (educação, saúde...) ficam
muito aquém das grandes necessidades do país.
Elementos que o representante do UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) na Guiné-Bissau, Aboubacar Sultan, põe em realce nesta ampla entrevista realizada em Bissau pela correspondente, Indira Correia Baldé...
Se desejar ouvir a entrevista por partes, siga em baixo:
1) Situação geral da infancia na Guiné-Bissau...
2) Calcula-se que cerca
de 50% da população guineense seja formada de crianças e adolescentes. A taxa de
mortalidade infantil é 156 por cada mil e das crianças que nascem nem sequer 30%
chega a ser imediatamente regista. Além disso, existem diversos tipos de
disparidades que acabam por afectar a infância... 3) Para além da
elevada taxa de mortalidade infantil há também a questão da educação que deixa a
desejar tanto do ponto de vista quantitativo como qualitativo... 4) Outro elemento que
o representante do UNICEF põe em relevo é uma série de actitudes e comportamentos
que desembocam numa violação sistemática dos direitos da criança...
5) Perante esta
dificil situação da infância, que medidas toma o UNICEF no país? O representante
Aboubacar Sultan elucida os três eixos de acção: ajudar a corrigir a situação
para levar à normalidade; prestar serviços que o Estado não consegue garantir;
estar pronta para entrar em acção em casos de emergência... Fonte: Rádio Vaticano