Praia, 2 Agosto-O Comitê Africano da Internacional Socialista exigiu a rápida volta à normalidade constitucional na Guiné Bissau, onde a cúpula militar protagonizou um golpe de estado em Abril.
A demanda foi realizada na terça-feira passada na capital numa reunião do Comitê para a África, à qual assistiu meia centena de delegados, entre eles o deposto primeiro-ministro Carlos Gomes Junior.
Durante o encontro foram condenadas as asonadas castrenses do 22 de Março em Malí e o 12 de Abril na Guiné Bissau, ao reafirmar-se "a tolerância zero para as aventuras golpistas" no continente.
O presidente da Internacional Socialista, o chileno Luis Ayala, destacou em conferência de imprensa a unanimidade atingida nas análises sobre a crise financeira, os conflitos, a construção dos Estados de direitos ou déficit democrático na África.
Tanor Dieng, presidente do Comitê para o continente, mostrou-se a favor da posição assumida pela família socialista africana, ao defender também o regresso à constitucionalidade da Guiné Bissau dantes da data do golpe militar.
Os delegados expressaram seu apoio aos esforços das Nações Unidas na solução do conflito de Sahara Ocidental, apelaram a mais democracia para a Guiné Equatorial, Camerún e o Chade, além de lamentar a fome em Somalia.
As conclusões apresentadas nos últimos dois dias de trabalho serão remetidas agora ao XXIV Congresso da Internacional Socialista, com sede pela primeira vez no continente (Suráfrica) entre o 31 de Agosto e o 1 de setembro.Assistiram também delegações de Marrocos e a República Árabe Saharaui Democrática.
A demanda foi realizada na terça-feira passada na capital numa reunião do Comitê para a África, à qual assistiu meia centena de delegados, entre eles o deposto primeiro-ministro Carlos Gomes Junior.
Durante o encontro foram condenadas as asonadas castrenses do 22 de Março em Malí e o 12 de Abril na Guiné Bissau, ao reafirmar-se "a tolerância zero para as aventuras golpistas" no continente.
O presidente da Internacional Socialista, o chileno Luis Ayala, destacou em conferência de imprensa a unanimidade atingida nas análises sobre a crise financeira, os conflitos, a construção dos Estados de direitos ou déficit democrático na África.
Tanor Dieng, presidente do Comitê para o continente, mostrou-se a favor da posição assumida pela família socialista africana, ao defender também o regresso à constitucionalidade da Guiné Bissau dantes da data do golpe militar.
Os delegados expressaram seu apoio aos esforços das Nações Unidas na solução do conflito de Sahara Ocidental, apelaram a mais democracia para a Guiné Equatorial, Camerún e o Chade, além de lamentar a fome em Somalia.
As conclusões apresentadas nos últimos dois dias de trabalho serão remetidas agora ao XXIV Congresso da Internacional Socialista, com sede pela primeira vez no continente (Suráfrica) entre o 31 de Agosto e o 1 de setembro.Assistiram também delegações de Marrocos e a República Árabe Saharaui Democrática.