O Brasil-O Brasil teve o menor crescimento econômico entre os Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul) no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado.
O crescimento de 0,2% do Brasil foi menor que os 2,1% da África do Sul, os 4,9% da Rússia, os 5,3% da Índia e os 8,1% da China. As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base em dados de institutos de estatística internacionais e do Banco Mundial.
Na comparação do primeiro trimestre deste ano com o último de 2011, o crescimento de 0,2% do Brasil foi melhor que os desempenhos da Itália (-0,8%), Holanda (-0,2%), Reino Unido (-0,3%), Espanha (-0,3%), Portugal (-0,1%) e França (0%). Mas foi pior que o de países como Chile (1,4%), México (1,3%), Japão (1,0%), Coreia do Sul (0,9%), Alemanha (0,5%) e Estados Unidos (0,5%).
O PIB brasileiro teve variação positiva de 0,2% na comparação com o quarto trimestre de 2011. Indústria (1,7%) e serviços (0,6%) se expandiram, mas a agropecuária caiu 7,3%. O crescimento da indústria foi puxado pela indústria de transformação, que cresceu 1,9%.
Construção civil e eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana também registraram crescimento de 1,5% em relação ao trimestre anterior. Já a extrativa mineral recuou 0,5%.
No setor de serviços, as atividades de administração, saúde e educação pública (1,8%), comércio (1,3%) e transporte, armazenagem e correio (0,9%) cresceram. Serviços de informação aumentaram 0,6%, enquanto outros serviços (0,2%) e atividades imobiliárias e aluguer (0,1%) mantiveram-se estáveis; intermediação financeira e seguros recuou 0,8%.
Sob a ótica do gasto, o consumo da administração pública (1,5%) e o consumo das famílias (1,0%) subiram, enquanto que a formação bruta de capital fixo caiu 1,8%.
No que se refere ao setor externo, as importações de bens e serviços cresceram em ritmo superior ao das exportações: 1,1% contra 0,2%.