Helsínquia - A Finlândia apelou ao alargamento do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) a fim de que África tenha uma representação permanente e não permanente nesta instituição, declarou em Helsínquia o presidente do Parlamento finlandês, Eoro Heinäluoma.
"Consideramos que o Conselho de Segurança deve ser alargado para ser mais eficiente e representativo e, neste quadro, estamos favoráveis a uma maior representação permanente e não permanente de África nele", disse Heinäluomao a jornalistas convidados pelo Governo finlandês para discussões sobre as relações entre África e este país nórdico.
Falando da história das relações entre o seu país e o continente africano, o diplomata finlandês sublinhou que foi graças à Finlândia que o CS da ONU adotou, em 1970, uma resolução que aumentava a pressão sobre a África do Sul, considerando ilegal a sua presença naquela época na Namíbia.
Heinäluoma indicou também que foi durante o segundo mandato da Finlândia no seio do CS entre 1990 e 1991 que o apartheid na África do Sul, a guerra civil em Angola bem como a transição da Namíbia para a sua independência foram as questões africanas mais candentes no seio do CS da ONU.
O presidente do Parlamento finlandês, que acaba de regressar de uma viagem que o levou à Libéria e à Serra Leoa, indicou que a situação melhorou muito e que existe um verdadeiro progresso nestes dois países.
Ele afirmou que os partidos políticos querem eleições livres e democráticas e que existe uma situação económica muito promissora.