sexta-feira, 27 de agosto de 2021

A “corrida contra o tempo em Cabul” e a missão (quase) impossível

 A missão já era de uma complexidade especialmente difícil. O problema agravou-se ontem, quinta-feira, quando duas explosões, junto ao aeroporto, confirmaram as ameaças que faziam antever um “ataque terrorista iminente”.


O atentado, que fez pelo menos 60 mortos e 140 feridos (o balanço não é definitivo) foi reivindicado pelo Daesh. “Não vamos esquecer e não vamos perdoar. Vamos fazer-vos pagar”- Joe Biden, Presidente dos Estados Unidos, reagiu assim ao ataque.

Cabul é cada vez mais terreno de guerra onde milhares de civis permanecem encurralados entre um regime que não desejam e o único local onde lhes podem ser prestada ajuda e onde não conseguem chegar.

Augusto Santos Silva fala ao Expresso das condições “muito difíceis” no terreno e numa “corrida contra o tempo” que possa permitir receber em Portugal muitos afegãos… “muitos mais” do que os primeiros dados apontavam.