quarta-feira, 27 de abril de 2016

Estado tem milhões em offshores. Violência por uma casa de Kebab adentro. Marcelo está mesmo a mudar isto? E algo estranho acontece

Boa tarde,

 O Estado tem 148 milhões de euros em paraísos fiscais, €131 milhões na ilha de Jersey e €17 milhões na Jordânia. Pelo menos é o que dizem os dados mais recentes (vão até junho do ano passado) do FMI sobre as aplicações financeiros dos governos, documentação essa que o João Silvestre analisou. Acrescente-se que estas duas regiões fazem parte da lista 'negra' das Finanças.

Uma das notícias que se tornaram mais virais nesta terça-feira foi sobre o que se passou na manhã de segunda-feira no Cais do Sodré, quando um grupo de 15 jovens invadiu um restaurante, cujo dono aparece num vídeo a lutar com os 15 invasores. O Hugo Franco e a Joana Pereira Bastos explicam não só como a violência entrou às 7h3O da manhã por uma loja de kebab adentro como é o lado oculto da noite lisboeta.

Neste 25 de Abril, a esquerda aplaudiu um Presidente de direita, que disse haver espaço de convergência entre PS e PSD e que fez um discurso considerado “abrilista” por Manuel Alegre O que está a acontecer? Este 25 de Abril mudou mesmo alguma coisa? No seu artigo, a Helena Pereira responde a estas interrogações.

No sábado há clássico de futebol no estádio do Dragão, onde o FC Porto recebe o Sporting. A este propósito, a Mariana Cabral foi perguntar a um pentacampeão, Chainho, como se lida com a falta de vitórias num clube habituado a ganhar (o FC Porto já não poder sair do 3º lugar, mas ainda pode mexer com a luta pelo título, se vencer). E Chainho tem a solução: flores. É ler o artigo da Mariana, o primeiro de um conjunto de quatro que o Expresso vai publicar ao longo desta semana a propósito do clássico.

Expresso desta segunda-feira não só dá novidades sobre o caso TAP (a assinatura do acordo que permite ao Estado recuperar 50% da empresa foi adiada) como revelamos e analisamos o memorando de entendimento que o Governo não divulgou publicamente, um trabalho da Margarida Fiúza e do Pedro Santos Guerreiro.

Ainda nesta edição, publicamos um vídeo sobre um dos casos de que a Sic falou ontem no seu novo programa, “E se Fosse Consigo”. Tem seis minutos e 36 segundos, mas o que se vê e ouve é tão veemente, tão sincero, tão duro, tão violento e tão cru que não se dá por eles.

Nas dicas de poupança, o Pedro Andersson dá conselhos sobre seguros que os bancos associam à concessão de empréstimos pessoais (não, não é obrigatório!). Na tecnologia, o Carlos Magno explica que resolução precisamos (ou não) para os vários ecrãs, das televisões aos telemóveis, e que o “último grito” nesta matéria, o 4 K, não é a melhor opção na maior parte dos casos. E no espaço ocupado geralmente pelo Henrique Monteiro (que está esta semana de férias) algo estranho acontece: é este o nome da série de artigos baseados em algumas das histórias que a jornalista Lia Pereira tem ouvido nos transportes públicos e que se tornaram muito populares no Facebook. São conversas que podem ser banais mas ajudam a fazer um retrato de Portugal e da(s) vida(s) dos portugueses.

Na opinião, o Ricardo Costa analisa “O regresso do semipresidencialismo”, o Daniel Oliveira escreve sobre “Quando o incompetente quer ser fiscal” e o Henrique Raposo explica porque é que “Os millennials ressuscitam 1914”.

Boas leituras e um bom resto de dia, mesmo que não tenha um ecrã 4 k para ver que algo estranho acontece