Guiné-Bissau-O presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, deve mudar-se da sua residência privada para o Palácio da presidência cerca de um mês após a sua investidura no cargo, disse ao Cirilo João Vieira fonte da presidência.
Por indicações do chefe de Estado guineense não houve nenhuma cerimónia oficial que marque a mudança, apenas um jantar informal que José Mário Vaz dará para os funcionários do Palácio e elementos do corpo de segurança.
O Palácio deixou de ser utilizado desde o dia 07 de Maio de 1999 quando foi danificado, ao ser atingido pelos bombardeamentos de Junta Militar que se revoltou contra o então presidente guineense, João Bernardo 'Nino' Vieira, entretanto, assassinado no dia 2 de Março de 2009.
Desde então, os chefes de Estado da Guiné-Bissau usaram as próprias residências para viver uma vez que o Palácio ficou em ruínas transformando-se em poiso de morcegos e objeto de curiosidade de turistas até ser recuperado e ampliado pela China.
No dia 06 de Julho de 2013 o edifício, recuperado e ampliado, foi entregue com a China a gastar seis milhões de euros nas obras.
Desde que foi investido no cargo a 23 de Junho, o presidente José Mário Vaz vinha trabalhando na sua residência privada no bairro do Chão de Papel, onde também recebia as delegações internacionais e membros do Governo.
A ocupação do Palácio da presidência por José Mário Vaz marca desta forma a retorno à ordem constitucional na Guiné-Bissau, com a entrada em funções de todos os órgãos eleitos pelo povo.