FMI-O FMI defende que o BCE tenha um papel mais interventivo de forma a estimular o crescimento económico. O papel da autoridade monetária da Zona Euro deverá ser semelhante ao da Fed, de forma a evitar a "década perdida" no Japão.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) propõe quinta-feira passada, 19 de Junho, durante a reunião do Eurogrupo, que o Banco Central Europeu (BCE) tenha um papel mais determinante na recuperação da economia da Zona Euro, de acordo com o Financial Times.
O jornal teve acesso a um documento que deverá conter o que será defendido no Eurogrupo e que diz que o BCE deveria ter um papel mais semelhante ao da Reserva Federal (Fed) dos EUA no que respeita ao programa de estímulos económicos, incluindo a compra de obrigações soberanas em "larga escala".
"Se a inflação permanecer persistentemente baixa, o BCE deve considerar um programa de compra de activos de larga escala", referindo-se essencialmente a "activos soberanos". "Isto vai aumentar a confiança, melhorar os balanços das empresas e famílias e estimular o crédito bancário", salienta o FMI no documento a que o Financial Times teve acesso.
O Financial Times diz que o alerta promete elevar o debate dentro da União Europeia sobre como evitar o risco de uma história semelhante à do Japão, que passou por uma "década perdida" no que respeita ao crescimento económico.
Christine Lagarde deverá assim defender esta posição, admitindo que quer os níveis de dívida quer a taxa de desemprego continuam muito elevados e podem dificultar o regresso a um crescimento económico "robusto" na região.
Esta posição assumida pelo FMI surge numa altura em que a taxa de inflação na Zona Euro se encontra em 0,5%, tendo vindo a diminuir progressivamente e a aumentar os receios em torno de deflação na região. O BCE tem garantido que este cenário está posto de lado e reiterando que está preparado para actuar assim que necessário.
Na última reunião da autoridade monetária para a Zona Euro foi decidido um pacote de medidas precisamente para combater a inflação baixa e que incluía várias operações de empréstimos de longo prazo aos bancos da Zona Euro, com maturidades que chegam a quatro anos, e que estão condicionais à concessão de crédito à economia real, com excepção de empréstimos a governos e a imobiliário.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) propõe quinta-feira passada, 19 de Junho, durante a reunião do Eurogrupo, que o Banco Central Europeu (BCE) tenha um papel mais determinante na recuperação da economia da Zona Euro, de acordo com o Financial Times.
O jornal teve acesso a um documento que deverá conter o que será defendido no Eurogrupo e que diz que o BCE deveria ter um papel mais semelhante ao da Reserva Federal (Fed) dos EUA no que respeita ao programa de estímulos económicos, incluindo a compra de obrigações soberanas em "larga escala".
"Se a inflação permanecer persistentemente baixa, o BCE deve considerar um programa de compra de activos de larga escala", referindo-se essencialmente a "activos soberanos". "Isto vai aumentar a confiança, melhorar os balanços das empresas e famílias e estimular o crédito bancário", salienta o FMI no documento a que o Financial Times teve acesso.
O Financial Times diz que o alerta promete elevar o debate dentro da União Europeia sobre como evitar o risco de uma história semelhante à do Japão, que passou por uma "década perdida" no que respeita ao crescimento económico.
Christine Lagarde deverá assim defender esta posição, admitindo que quer os níveis de dívida quer a taxa de desemprego continuam muito elevados e podem dificultar o regresso a um crescimento económico "robusto" na região.
Esta posição assumida pelo FMI surge numa altura em que a taxa de inflação na Zona Euro se encontra em 0,5%, tendo vindo a diminuir progressivamente e a aumentar os receios em torno de deflação na região. O BCE tem garantido que este cenário está posto de lado e reiterando que está preparado para actuar assim que necessário.
Na última reunião da autoridade monetária para a Zona Euro foi decidido um pacote de medidas precisamente para combater a inflação baixa e que incluía várias operações de empréstimos de longo prazo aos bancos da Zona Euro, com maturidades que chegam a quatro anos, e que estão condicionais à concessão de crédito à economia real, com excepção de empréstimos a governos e a imobiliário.