segunda-feira, 28 de abril de 2014

Há mais Telemóveis em África que nos Estados Unidos e Europa.

África-Há mais telemóveis em África do que nos Estados Unidos e na Europa, segundo um relatório do Banco Mundial.
 
Em alguns países africanos, há mais pessoas com acesso a um telemóvel do que a água potável ou até eletricidade ou outros bens indispensáveis à sobrevivência.
 
Todavia, segundo o mesmo relatório, estes aparelhos são essenciais para o desenvolvimento do continente africano, nomeadamente compensando a falta de infra-estruturas, daí que estejam a ter uma grande utilização para aceder através da Internet a serviços governamentais.
 
Nos últimos anos, África teve um grande crescimento na utilização das novas tecnologias. Várias operadoras móveis tiveram grande sucesso, entre elas a Vodafone, com receitas superiores a mil milhões de euros. Prevê-se que até 2020 o volume de negócios do ramo das telecomunicações quase quadruplique, atingindo 230 mil milhões de dólares. Está previsto em 2015 África investir nesta área 145,8 mil milhões de dólares que irá representar dois terços de todo o investimento em telecomunicações.
 
As telecomunicações, ao mesmo tempo que empregam 5 milhões de pessoas, apresentam um outro contributo para o mundo empresarial, pois substituem vários serviços, incluindo transações bancárias, jornais, jogos, entre outros.
 
Esta notícia despertou-nos a atenção pelo grande avanço tecnológico que o continente africano revelou, apesar de ter muitos países subdesenvolvidos.
 
Muitos são os aspetos positivos que podemos identificar, designadamente o acesso à informação. Mas continua a impressionar a falta de acesso a água potável e à energia elétrica. Efetivamente, a escassez da água continua a ser um drama. Segundo um estudo da Unicef comprova,  a média de consumo de água por pessoa é de dez a quinze litros por pessoa. Já em Nova Iorque, o consumo da água é em abundância – cada pessoa gasta em média 500 litros por dia.
 
Estes dados comprovam que existe um grande desequilíbrio entre as sociedades. Esperemos que África também possa ter um dia a capacidade de aceder à água como tem à nova tecnologia.