Bissau - O Director do Serviço de Estrangeiros da Direcção-geral de Migração e Fronteiras da Guiné-Bissau revelou, segunda-feira, 13 de Maio, que existem mais de 200 mil cidadãos estrangeiros em situação ilegal no país.
Alfredo Umaro Dafé fez a declaração durante um debate na Radio Difusão Nacional (RDN) e na Rádio Pindjiguiti, no âmbito das celebrações do dia da Guarda Nacional.
O Director do Serviço de Estrangeiros sublinhou que esta situação é motivada fundamentalmente pela entrada no país via terrestre, através de caminhos clandestinos junto das fronteiras da Guiné-Bissau.
Alfredo Umaro Dafé responsabilizou a hospitalidade que estes imigrantes recebem por parte de cidadãos nacionais, uma vez que alegam ser membros das famílias que os acolhem.
«Basta isto acontecer, quando uma pessoa entra no país, fala em língua mandiga, fala em língua fula e, quando é assim, ficamos sem jeito de actuar. Passado algum tempo, o indivíduo apresenta identificação como sendo nativo da Guiné-Bissau», referiu o responsável.
O eterno problema de falta de meios para controlar as fronteiras nacionais por parte da Direção-geral de Migração e Fronteiras foi um dos aspectos levantados pelo Director do Serviço de Estrangeiros guineense.
De referir que, nas duas acções de controlo e fiscalização de estrangeiros residentes em Bissau, realizadas entre 23 e 30 de Abril, a Direção-geral de Migração e Fronteiras deteve 272 cidadãos da Guiné-Conacry em situação ilegal, 22 cidadãos do Senegal, 20 cidadãos do Mali, nove da Nigéria, cinco da Mauritânia, dois da Gâmbia e dois cidadãos ilegais oriundos da China.
O Director do Serviço de Estrangeiros sublinhou que esta situação é motivada fundamentalmente pela entrada no país via terrestre, através de caminhos clandestinos junto das fronteiras da Guiné-Bissau.
Alfredo Umaro Dafé responsabilizou a hospitalidade que estes imigrantes recebem por parte de cidadãos nacionais, uma vez que alegam ser membros das famílias que os acolhem.
«Basta isto acontecer, quando uma pessoa entra no país, fala em língua mandiga, fala em língua fula e, quando é assim, ficamos sem jeito de actuar. Passado algum tempo, o indivíduo apresenta identificação como sendo nativo da Guiné-Bissau», referiu o responsável.
O eterno problema de falta de meios para controlar as fronteiras nacionais por parte da Direção-geral de Migração e Fronteiras foi um dos aspectos levantados pelo Director do Serviço de Estrangeiros guineense.
De referir que, nas duas acções de controlo e fiscalização de estrangeiros residentes em Bissau, realizadas entre 23 e 30 de Abril, a Direção-geral de Migração e Fronteiras deteve 272 cidadãos da Guiné-Conacry em situação ilegal, 22 cidadãos do Senegal, 20 cidadãos do Mali, nove da Nigéria, cinco da Mauritânia, dois da Gâmbia e dois cidadãos ilegais oriundos da China.