Guiné-Bissau-O porta-voz do Estado Maior das Forças Armadas da Guiné – Bissau, Daba Na Walna, disse Sexta-feira, que o seu País nunca cortou relações diplomáticas e de amizade com Angola nem Portugal e com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
“Paulatinamente às portas se estão a abrir de novo”, disse Na Walna em entrevista à Agência Lusa.
“Nunca cortamos relações com Angola, com Portugal e com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa no seu todo. Sempre estivemos abertos no aprofundamento das relações de amizade entre os nossos povos”, acrescentou o responsável militar.
O oficial militar abordou igualmente a actual situação da Guiné-Bissau, destacando ser praticamente impossível realizar eleições gerais ainda este ano por falta de agenda nacional que balize o período de transição.
Ao ser solicitada uma data exacta para as eleições, Na Walna disse que prefere dizer o que o Presidente de transição, Serifo Nhamadjo, tem dito.
“Assumiria a posição do Presidente da República. Que não é apologista de uma transição ‘ad eternum’ (sem fim) mas também não é apologista de uma transição feita à pressa”, disse Na Walna, atirando “as culpas” para a classe política por aquilo que diz ser a estagnação geral do país.
“Trinta e nove anos já se passaram desde a independência, vejam o que o nosso país é. Isto é uma miséria. Digo isso francamente, quando oiço políticos a dizerem que são políticos, eu pergunto, mas qual a vossa experiencia política, que não se traduz em bem-estar social do povo. O país está como está. A capital Bissau está com ruas esburacadas, isto não obstante o país ser rico em recurso minerais”, disse o coronel.
Para Na Walna, é “um pingue-pongue” o exercício que se faz no país sobre as eventuais responsabilidades entre os políticos e os militares sobre a situação da Guiné-Bissau.
O porta-voz do Estado-Maior citou ainda como exemplo o ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, que considera preferir uma “política de terra queimada” em vez de privilegiar o interesse nacional.
Na Walna disse ter ficado perplexo quando ouviu Gomes Júnior a afirmar que se for eleito Presidente da República não irá respeitar os acordos assinados pelo actual governo de transição.
“Paulatinamente às portas se estão a abrir de novo”, disse Na Walna em entrevista à Agência Lusa.
“Nunca cortamos relações com Angola, com Portugal e com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa no seu todo. Sempre estivemos abertos no aprofundamento das relações de amizade entre os nossos povos”, acrescentou o responsável militar.
O oficial militar abordou igualmente a actual situação da Guiné-Bissau, destacando ser praticamente impossível realizar eleições gerais ainda este ano por falta de agenda nacional que balize o período de transição.
Ao ser solicitada uma data exacta para as eleições, Na Walna disse que prefere dizer o que o Presidente de transição, Serifo Nhamadjo, tem dito.
“Assumiria a posição do Presidente da República. Que não é apologista de uma transição ‘ad eternum’ (sem fim) mas também não é apologista de uma transição feita à pressa”, disse Na Walna, atirando “as culpas” para a classe política por aquilo que diz ser a estagnação geral do país.
“Trinta e nove anos já se passaram desde a independência, vejam o que o nosso país é. Isto é uma miséria. Digo isso francamente, quando oiço políticos a dizerem que são políticos, eu pergunto, mas qual a vossa experiencia política, que não se traduz em bem-estar social do povo. O país está como está. A capital Bissau está com ruas esburacadas, isto não obstante o país ser rico em recurso minerais”, disse o coronel.
Para Na Walna, é “um pingue-pongue” o exercício que se faz no país sobre as eventuais responsabilidades entre os políticos e os militares sobre a situação da Guiné-Bissau.
O porta-voz do Estado-Maior citou ainda como exemplo o ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, que considera preferir uma “política de terra queimada” em vez de privilegiar o interesse nacional.
Na Walna disse ter ficado perplexo quando ouviu Gomes Júnior a afirmar que se for eleito Presidente da República não irá respeitar os acordos assinados pelo actual governo de transição.