Bissau - O Porta-voz do Estado-maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau disse, sábado passado, 20 de Abril, que se as investigações «confirmarem a implicação António Indjai no tráfico de droga para os EUA, o Chefe da Armada guineense irá apresentar-se à justiça como qualquer outro cidadão».
Em conferência de imprensa realizada este sábado, Daba Na Walna, porta-voz do Estado-maior General das Forças Armadas, disse que uma eventual detenção do Chefe do Estado-maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau nunca acontecerá, como foi o caso de José Américo Bubo Na Tchuto.
«Nem quero imaginar sobre isso porque nunca acontecerá, a não ser que as investigações sejam feitas e confirmarem que ele esteve envolvido no tráfico de droga. Ele se apresentará à justiça como qualquer cidadão, agora, como foi o caso de Bubo, esperamos que isso não aconteça», disse Daba Naualna.
O responsável disse que as Forças Armadas estão dispostas a colaborarem com as autoridades americanas, se assim for o entendimento do Governo de transição, e adiantou que, até à data, as Forças Armadas não foram solicitadas em relação a este processo.
Interrogado sobre a participação do António Indjai na operação de tráfico de droga, Na Walna disse que não confirma nem desmente estas acusações.
«Não confirmo nem desminto este assunto. Quem tem competência para este efeito são os tribunais», esclareceu Daba Na Walna, e descreveu os sentimentos de António Indjai sobre as acusações de que está a ser alvo pelos EUA, dizendo que está frustrado, desesperado, agoniado e triste com tudo o que se fala sobre ele.
«Nenhum homem de bem ficaria tranquilo ouvindo o seu nome ser relacionado com a prática de crime, é muito natural que ele se encontre nesta situação por tudo quanto se fala, considerado um conspirador contra os EUA e, quem conspira contra EUA tem problemas sérios».
Este oficial das Forças Armadas considerou as acusações contra Indjai de uma «propaganda barata» que irrita os militares, sublinhando que António Indjai está a ser crucificado antes de ser jugado.
«Nós estamos a imolar a honra do General Indjai no altar da liberdade da imprensa», disse Daba Na Walna.
Sem mencionar os nomes, Daba Na Walna disse acreditar haver uma mão política invisível no caso, tendo denunciado a existência de barco que recentemente atracou e saiu no porto de Bissau, sem que alguém pronunciasse nada, além das drogas desaparecidas no tesouro público.
A ocasião serviu ainda para este responsável militar confirmar que José Américo Bubo Na Tchuto não foi capturado em águas internacionais.
Em relação à prestação da secreta americana na Guiné-Bissau que culminou com esta detenção, Daba Na Walna explicou que um destes agentes se apresentou no Estado-maior General das Forças Armadas como empresário israelita, querendo investir no fornecimentos de fardamentos e viaturas aos militares, tendo a tal proposta sido, na altura, recebida com alguma prudência por António Indjai. Era uma armadilha para o levarem, como aconteceu com Bubo Na Tchuto.
«Os agentes americanos infiltraram-se como traficantes de droga e terão aliciado Bubo para participar em tudo e depois envolver Indjai, sabendo que, há algum tempo, os dois estavam de costas viradas», referiu o porta-voz das FA, pedindo mais investigações sérias e a captura das pessoas que vendem as armas, para que o autor não seja deixado de fora.
«O verdadeiro traficante de armas pode estar a rir agora dos esforços internacionais no combate à criminalidade organizada, porque se inventou traficante de arma quando o verdadeiro ficou impune em liberdade», declarou Daba Na Walna.
De referir que, na altura em que decorria o encontro com a imprensa, o Chefe do Estado-maior General das Forças Armadas, António Indjai encontrava-se reunido com as Chefias do Estado-maior, para abordar os últimos acontecimentos sobre este caso, junto das instalações do Clube das Forças Armadas.
«Nem quero imaginar sobre isso porque nunca acontecerá, a não ser que as investigações sejam feitas e confirmarem que ele esteve envolvido no tráfico de droga. Ele se apresentará à justiça como qualquer cidadão, agora, como foi o caso de Bubo, esperamos que isso não aconteça», disse Daba Naualna.
O responsável disse que as Forças Armadas estão dispostas a colaborarem com as autoridades americanas, se assim for o entendimento do Governo de transição, e adiantou que, até à data, as Forças Armadas não foram solicitadas em relação a este processo.
Interrogado sobre a participação do António Indjai na operação de tráfico de droga, Na Walna disse que não confirma nem desmente estas acusações.
«Não confirmo nem desminto este assunto. Quem tem competência para este efeito são os tribunais», esclareceu Daba Na Walna, e descreveu os sentimentos de António Indjai sobre as acusações de que está a ser alvo pelos EUA, dizendo que está frustrado, desesperado, agoniado e triste com tudo o que se fala sobre ele.
«Nenhum homem de bem ficaria tranquilo ouvindo o seu nome ser relacionado com a prática de crime, é muito natural que ele se encontre nesta situação por tudo quanto se fala, considerado um conspirador contra os EUA e, quem conspira contra EUA tem problemas sérios».
Este oficial das Forças Armadas considerou as acusações contra Indjai de uma «propaganda barata» que irrita os militares, sublinhando que António Indjai está a ser crucificado antes de ser jugado.
«Nós estamos a imolar a honra do General Indjai no altar da liberdade da imprensa», disse Daba Na Walna.
Sem mencionar os nomes, Daba Na Walna disse acreditar haver uma mão política invisível no caso, tendo denunciado a existência de barco que recentemente atracou e saiu no porto de Bissau, sem que alguém pronunciasse nada, além das drogas desaparecidas no tesouro público.
A ocasião serviu ainda para este responsável militar confirmar que José Américo Bubo Na Tchuto não foi capturado em águas internacionais.
Em relação à prestação da secreta americana na Guiné-Bissau que culminou com esta detenção, Daba Na Walna explicou que um destes agentes se apresentou no Estado-maior General das Forças Armadas como empresário israelita, querendo investir no fornecimentos de fardamentos e viaturas aos militares, tendo a tal proposta sido, na altura, recebida com alguma prudência por António Indjai. Era uma armadilha para o levarem, como aconteceu com Bubo Na Tchuto.
«Os agentes americanos infiltraram-se como traficantes de droga e terão aliciado Bubo para participar em tudo e depois envolver Indjai, sabendo que, há algum tempo, os dois estavam de costas viradas», referiu o porta-voz das FA, pedindo mais investigações sérias e a captura das pessoas que vendem as armas, para que o autor não seja deixado de fora.
«O verdadeiro traficante de armas pode estar a rir agora dos esforços internacionais no combate à criminalidade organizada, porque se inventou traficante de arma quando o verdadeiro ficou impune em liberdade», declarou Daba Na Walna.
De referir que, na altura em que decorria o encontro com a imprensa, o Chefe do Estado-maior General das Forças Armadas, António Indjai encontrava-se reunido com as Chefias do Estado-maior, para abordar os últimos acontecimentos sobre este caso, junto das instalações do Clube das Forças Armadas.