Bissau – Lews Lukens afirmou, na sua terceira visita ao país como Embaixador, desde que assumiu o cargo em Agosto de 2011, que existem evidências do contínuo envolvimento de alguns líderes civis e militares no tráfico de droga na Guiné-Bissau.
O diplomata norte-americano para a Guiné-Bissau e o Senegal fez as declarações esta terça-feira, 18 de Dezembro, em conferência de imprensa, no final da visita de algumas horas a Bissau, onde esteve reunido com o Presidente de transição, Manuel Serifo Nhamadjo, e com membros do Parlamento guineense.
Lews Lukens apelou a todos os oficiais a cessarem as actividades relacionadas com o narcotráfico, actos que classificou como criminosos.
«Pedimos também aos oficiais que persigam os que estão a cometer crimes e processem os violadores para que o povo da Guiné-Bissau viva num país onde reina a justiça», apelou o Embaixador norte-americano.
Lews Lukens apelou a todos os oficiais a cessarem as actividades relacionadas com o narcotráfico, actos que classificou como criminosos.
«Pedimos também aos oficiais que persigam os que estão a cometer crimes e processem os violadores para que o povo da Guiné-Bissau viva num país onde reina a justiça», apelou o Embaixador norte-americano.
Com uma visão clara sobre o curso do actual período de transição política, o diplomata encorajou a CPLP e a União Europeia, em colaboração com as Nações Unidas e a União Africana, a apoiarem o processo transitório liderado pela CEDEAO.
Lews Lukens ressalvou também que não existe solução militar para a Guiné-Bissau: «Só se pode chegar à estabilização através de um processo de transição consensual, inclusivo e nacionalmente apropriado, com base no diálogo genuíno posto em prática pela resolução 2048 e liderado pela CEDEAO», sublinhou o representante.
De momento os EUA aguardam os planos para a organização de Eleições Presidenciais e Legislativas livres, justas e transparentes, de acordo com a legislação nacional e com as normas internacionais. Este assunto foi um dos temas abordados com o Presidente Serifo Nhamadjo, tendo o embaixador pedido ao Chefe de Estado guineense a fixação de uma data para o escrutínio.
Lews Lukens ressalvou também que não existe solução militar para a Guiné-Bissau: «Só se pode chegar à estabilização através de um processo de transição consensual, inclusivo e nacionalmente apropriado, com base no diálogo genuíno posto em prática pela resolução 2048 e liderado pela CEDEAO», sublinhou o representante.
De momento os EUA aguardam os planos para a organização de Eleições Presidenciais e Legislativas livres, justas e transparentes, de acordo com a legislação nacional e com as normas internacionais. Este assunto foi um dos temas abordados com o Presidente Serifo Nhamadjo, tendo o embaixador pedido ao Chefe de Estado guineense a fixação de uma data para o escrutínio.
Outra preocupação de Washington assenta nos «relatos de violações de direitos humanos na Guiné-Bissau». Os EUA apelam «aos líderes guineenses a demonstrarem o seu compromisso em defender as obrigações e ideais internacionais, em implementar a justiça e fazê-la com base no respeito pelos direitos humanos de todos», concluiu o Embaixador norte-americano para a Guiné-Bissau e o Senegal.