Bangui - Os confrontos entre o exército e os rebeldes na República Centro
Africana que também tomaram a cidade mineira de Bria (centro) fizeram pelo
menos 14 mortos e desaparecidos em serviço militar desde o último ataque a Ndélé
(norte), segundo informou terça-feira passada uma fonte próxima do Alto Comando
Militar.
Segunda-feira, o Exército disse que tinha perdido o contacto com 40 soldados mortos numa emboscada perto Ndélé, acrecsentou a mesma fonte .
A Coligação de várias facções rebeldes (CPSK-CPJP-UFDR), Seleka reivindicou os ataques de Ndélé, Sam Ouandja, Ouadda e Bamingui a 10 de Dezembro, no norte do país.
Os rebeldes percorreram cerca de 300 km de Ndélé para o sudeste para se juntarem em Bria cidade de 30.000 habitantes, na principal zona diamantífera do centro do país.
O Seleka ameaçou derrubar o governo do presidente François Bozizé, exigindo " o respeito" de vários acordos de paz assinados entre 2007 e 2011. Estes acordos prevêm, nomeadamente um desarmamento, desmobilização e reintegração dos combatentes, mas um dos seus membros recentemente sublinhou que "nada foi feito para eles sairem da pobreza."