SÃO PAULO, SP, 21 de Novembro - Um grupo de de soldados e policiais
se renderam na cidade de Goma, na República Democrática do Congo, no
terceiro dia de um confronto entre um grupo rebelde formado por militares e o
governo local.
Ontem, os insurgentes do M23 tomaram Goma, uma das capitais da Província de Kivu, no oeste do país, após intenso confronto com militares e policiais. Devido ao conflito, milhares de pessoas fugiram da cidade, de 1 milhão de habitantes, em direção à vizinha Ruanda.
Os combates continuaram durante a madrugada na cidade e em Bukavu, a outra capital de Kivu, com o uso de armamento anti-aéreo e lançamento de foguetes militares.
Mais cedo, o M23 anunciou que pretende "liberar" o país com a ofensiva, em um avanço que começará em Bukavu e seguirá até a capital Kinshasa. Os rebeldes alegam que o conflito foi causado pela suposta quebra do acordo de paz com o presidente Joseph Kabila.
O pacto, que foi assinado há três anos, incluía a manutenção das patentes dos oficiais e o fim das transferências dentro do país após uma tentativa de levante.
O governo nega o rompimento do acordo e acusa os vizinhos Ruanda e Uganda de apoiarem os insurgentes, o que é negado pelos dois governos.
Encontro
Devido aos confrontos com os rebeldes, o presidente da República Democrática do Congo, Joseph Kabila, fez uma reunião de urgência com os presidentes de Ruanda, Paul Kagame, e de Uganda, Yoweri Museveni, em Kampala, capital de Uganda.
O governo congolês acusa os dois países de financiarem os rebeldes com o propósito de ganhar território em Kivu, uma região com recursos minerais como ouro, diamantes e coltan, usado em telefones celulares.
A República Democrática do Congo também criticou a inação das tropas da ONU (Organização das Nações Unidas) que ocupam o país, que não interferiram no conflito porque não possuem ordens do Conselho de Segurança para fazê-lo.
O Exército local pediu a participação das tropas internacionais para retomar o controle de Kivu e a França também pediu uma revisão do mandato das forças no Conselho de Segurança para atuar contra os rebeldes.
Na terça, a organização condenou a tomada da cidade pelos rebeldes do M23 e ordenou o envio de mais tropas para assegurar as bases militares da ONU, mas sem menção a uma interferência no conflito.
Ontem, os insurgentes do M23 tomaram Goma, uma das capitais da Província de Kivu, no oeste do país, após intenso confronto com militares e policiais. Devido ao conflito, milhares de pessoas fugiram da cidade, de 1 milhão de habitantes, em direção à vizinha Ruanda.
Os combates continuaram durante a madrugada na cidade e em Bukavu, a outra capital de Kivu, com o uso de armamento anti-aéreo e lançamento de foguetes militares.
Mais cedo, o M23 anunciou que pretende "liberar" o país com a ofensiva, em um avanço que começará em Bukavu e seguirá até a capital Kinshasa. Os rebeldes alegam que o conflito foi causado pela suposta quebra do acordo de paz com o presidente Joseph Kabila.
O pacto, que foi assinado há três anos, incluía a manutenção das patentes dos oficiais e o fim das transferências dentro do país após uma tentativa de levante.
O governo nega o rompimento do acordo e acusa os vizinhos Ruanda e Uganda de apoiarem os insurgentes, o que é negado pelos dois governos.
Encontro
Devido aos confrontos com os rebeldes, o presidente da República Democrática do Congo, Joseph Kabila, fez uma reunião de urgência com os presidentes de Ruanda, Paul Kagame, e de Uganda, Yoweri Museveni, em Kampala, capital de Uganda.
O governo congolês acusa os dois países de financiarem os rebeldes com o propósito de ganhar território em Kivu, uma região com recursos minerais como ouro, diamantes e coltan, usado em telefones celulares.
A República Democrática do Congo também criticou a inação das tropas da ONU (Organização das Nações Unidas) que ocupam o país, que não interferiram no conflito porque não possuem ordens do Conselho de Segurança para fazê-lo.
O Exército local pediu a participação das tropas internacionais para retomar o controle de Kivu e a França também pediu uma revisão do mandato das forças no Conselho de Segurança para atuar contra os rebeldes.
Na terça, a organização condenou a tomada da cidade pelos rebeldes do M23 e ordenou o envio de mais tropas para assegurar as bases militares da ONU, mas sem menção a uma interferência no conflito.