Cidade da Praia - O Banco da Cultura (BC) de Cabo Verde assinou segunda-feira um protocolo com o Banco de Investimento para o Desenvolvimento da CEDEAO (BIDC), que permitirá, através de um fundo, financiar projectos de agentes culturais e artistas crioulos.
Segundo o ministro cabo-verdiano da Cultura, Mário Lúcio Sousa, o Fundo de Garantia das Industrias Culturais da África de Oeste foi dado pela Organização Internacional da Francofonia (OIF) e será gerido pelo BIDC, que é uma garantia do Banco da Cultura junto da banca comercial cabo-verdiana.
"Significa que, a partir de agora, os agentes culturais e os artistas cabo-verdianos podem submeter os seus projectos directamente ao Banco da Cultura, onde serão analisados. Os bancos comerciais serão parceiros, mas não correm riscos, na medida em que somos o garante em 'primeira mão'", explicou.
Mário Lúcio Sousa indicou que, quando os montantes ultrapassarem os 15 mil euros, o BIDC da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) será "o garante, também em 'primeira mão'", junto dos bancos.
Depois, caberá ao Banco da Cultura receber os projectos candidatos a empréstimos reembolsáveis, analisar a respectiva viabilidade e prestar auxílio na elaboração dos documentos, caso seja necessário, após o que serão submetidos à banca comercial para financiamento.