sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Zuma pede maior representação de África no Conselho de Segurança da ONU



Cidade do Cabo, África do Sul - O Presidente sul-africano, Jacob Zuma, pediu sete assentos para África no Conselho de Segurança das Nações Unidas, deplorando "a lentidão das reformas na ONU".

Ao intervir terça-feira na 67ª Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque, o Presidente Zuma sublinhou o apoio da África do Sul à reforma do sistema ONUSINO, em particular a nível do Conselho de Segurança, responsável da manutenção da paz e da segurança no mundo.

Segundo ele, esta reforma vai reforçar a ONU como organização democrática, responsável, representativa e sensível às necessidades de todos os seus membros.

O Presidente sul-africano considerou igualmente que a ONU devia guardar à sua insenção em particular na resolução dos diferendos.

Advertiu contra qualquer tentativa da organização tomar parte nos conflitos, alegando proteger as populações civis, fazendo claramente alusão à intervenção aprovada pelas Nações Unidas na Líbia, o que provocou um massacre, em 2011.

O Presidente Zuma prometeu igualmente apoiar um Estado palestiniano e convidou o Irão a cooperar plenamente com a Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA), no quadro do seu programa nuclear.

Um dos pontos altos da sua visita a Nova Iorque constitui o convite feito pelo Secretário-Geral das Nações Unidas a Zuma para representar a África do Sul como um dos dez primeiros Estados-membros a lançar a Iniciativa "Educação Antes de Tudo", esta semana.

O chefe de Estado sul-africano disse estar honrado de servir esta iniciativa, já que "a educação constitui uma prioridade para a África do Sul".