segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Organizações Africanas Felicitam Angolanos Pelo êxito do Processo Eleitoral


Luanda -Os observadores da União Africana (UA), da Comunidade de desenvolvimento da África Austral (SADC), Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), que monitorizam o processo eleitoral em Angola, felicitaram  domingo os angolanos pela forma pacífica e ordeira como decorreram as eleções, de 31 de Agosto.

As felicitações, expressas numa declaração conjunta, lida pelo chefe da Missão de Observadores da UA, Pedro Pires, foi subscrita também por observadores do Fórum das Comissões Eleitorais da SADC (FCE SADC) e Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL).

Ao enaltecer a forma como decorreram às eleições gerais em Angola, afirmou que este processo contribui para consolidação da paz, segurança, estabilidade e impulsiona o processo democrático, fortalecendo, assim, os fundamentos do seu desenvolvimento económico e social, acrescenta a nota.

Segundo o documento, registaram também com agrado o entusiasmo e participação expressiva dos cidadãos neste processo, com particular destaque para a presença expressiva de jovens e mulheres nas Assembleias de Voto, evidenciando um crescente nível de consciência cívica e um compromisso firme com os destinos do país.

Por outro lado, saudaram as autoridades angolanas, em particular a Comissão Nacional Eleitoral (CNE), pela qualidade da organização do processo eleitoral e pela utilização das novas tecnologias de informação e comunicação, na intenção de aperfeiçoar o processo eleitoral, bem como pelo profissionalismo revelado pelos membros das assembleias de voto na gestão e no andamento do acto eleitoral.

Saudaram ainda os esforços envidados pelas autoridades angolanas, pelos partidos políticos e outros actores no sentido de facilitar ao povo angolano o pleno exercício do seu direito de voto.

Por outro lado, recomendaram melhorias para a credenciamento, em tempo oportuno, dos observadores nacionais e internacionais, dos delegados de lista dos partidos políticos e a facilitação do direito de voto aos angolanos da diáspora.

Apelaram à todos os actores políticos nacionais para que mantenham o sentido de responsabilidade pela aceitação dos resultados decorrentes das urnas e em caso de litígio fazerem recursos exclusivamente às vias e meios previstos pelas leis e regulamentos, em vigor.

Reiteraram ainda o compromisso de acompanhar o povo angolano no seu esforço árduo para a consolidação e o aperfeiçoamento da sua jovem democracia.