Nouakchott - Os bancos centrais da Mauritânia e da Guiné Conakry "têm várias
coisas a partilhar" e vão desenvolver uma cooperação mutuamente vantajosa,
declarou quinta-feira última, em Nouakchott, o governador do Banco Central da Guiné
Conakry, Loceny Nabé.
Nabé fez estas declarações no termo de uma audiência com o presidente
mauritaniano, Mohamed Ould Abdel Aziz, a quem transmitiu uma mensagem do seu
homólogo guineense, Alpha Condé, o qual expressa a vontade de desenvolver as
relações multiformes entre os dois países.
"A Mauritânia e a Guiné Conakry possuem cada uma a sua própria moeda nacional
(ouguiya e franco guineense respectivamente) e os Bancos Centrais podem trocar
as suas experiências neste domínio, além dos laços que os une a nível africano e
islâmico através do Banco Islâmico de Desenvolvimento (BID)", indicou Nabé.
Além disso, actores do sector bancário mauritaniano estão interessados no
mercado guineense, o que os levou a abrir recentemente bancos mauritanianos em
Conakry, a capital guineense, para reforçar as trocas nos domínios da pesca, da
agricultura e do cimento.
Os bancos mauritanianos actualmente presentes no mercado guineense são o
Banco Nacional da Mauritânia (BNM) e o Banco Comercial da Mauritânia (BCI), duas
instituições com capitais privados, indica-se.