Governante estava doente há um ano mas continuou a trabalhar, até ter sido internado há cerca de dois meses o primeiro-ministro da Etiópia, Meles Zenawi, morreu segunda-feira à noite, após ter contraído uma infecção súbita. Zenawi, um dos políticos africanos mais influentes, tinha 57 anos
Etiópia-Zenawi estava doente há um ano mas continuou a trabalhar até há cerca de oito semanas, quando deixou de aparecer em público. Em Julho, o governo etíope informou que o chefe de Governo estava hospitalizado a recuperar de uma doença não especificada. Segundo a AFP, que cita fontes diplomáticas, Zenawi estava internado em Bruxelas, na Bélgica.
Nesta terça-feira, fonte governamental anunciou a morte do primeiro-ministro “com grande tristeza”. Numa comunicação oficial, a mesma fonte disse que o estado de saúde do governante apresentava melhoras nos últimos tempos, mas uma infecção súbita contraída no domingo obrigou a um internamento de urgência.“Apesar dos cuidados médicos redobrados, morreu [na segunda-feira] cerca das 23h40”, acrescentou.
O vice-primeiro ministro, Hailemariam Desalegn, que é também ministro dos Negócios Estrangeiros, vai assumir a liderança do governo. Até ao funeral, que ainda não tem data marcada, o país vai cumprir um período de luto.
Um porta-voz do governo, Bereket Simon, disse ontem aos jornalistas que a Etiópia está “estável” e que “tudo vai continuar como planeado” por Zenawi antes da sua morte. E acrescentou: “Mesmo que a Etiópia seja duramente afectada por perder o seu grande líder, o primeiro-ministro, Meles Zenawi, iniciou políticas e estratégias fundamentais, que vão ser reforçadas”.
Meles Zenawi era um dos políticos mais influentes do continente africano e subiu ao poder em 1991, enquanto líder dos rebeldes que derrubaram a junta militar. Como Presidente e depois como primeiro-ministro, Zenawi transformou a Etióptia num país desenvolvido economicamente e com poder nos assuntos de segurança regional.
Logo após a notícia da morte de Zenawi, os rebeldes islâmicos da Somália classificaram a data como "um dia histórico".
"Estamos muito contentes com a morte de Meles Zenawi. A Etiópia vai entrar em colapso com certeza", disse à Reuters Sheikh Ali Mohamud Rage, porta-voz do grupo de radicais islâmicos Al Shabaab. Sob a liderança de Zenawi, a Etiópia enviou por duas vezes as suas tropas para a fronteira com a Somália para lutar contra os rebeldes.
Também o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, já reagiu publicamente à morte do primeiro-ministro etíope, a quem via como "um dirigente africano respeitado". Zenawi "mostrou um grande compromisso pessoal, durante muitos anos, com a melhoria das condições de vida não só dos etíopes, mas de todos os povos africanos", afirmou Durão Barroso numa mensagem de condolências.
O presidente da Comissão Europeia enalteceu ainda o combate de Zenawi pela união africana, a luta contra as alterações climáticas e em prol do desenvolvimento. Sublinhou também o papel do primeiro-ministro etíope na "paz e estabilidade" no Corno de África.
Nesta terça-feira, fonte governamental anunciou a morte do primeiro-ministro “com grande tristeza”. Numa comunicação oficial, a mesma fonte disse que o estado de saúde do governante apresentava melhoras nos últimos tempos, mas uma infecção súbita contraída no domingo obrigou a um internamento de urgência.“Apesar dos cuidados médicos redobrados, morreu [na segunda-feira] cerca das 23h40”, acrescentou.
O vice-primeiro ministro, Hailemariam Desalegn, que é também ministro dos Negócios Estrangeiros, vai assumir a liderança do governo. Até ao funeral, que ainda não tem data marcada, o país vai cumprir um período de luto.
Um porta-voz do governo, Bereket Simon, disse ontem aos jornalistas que a Etiópia está “estável” e que “tudo vai continuar como planeado” por Zenawi antes da sua morte. E acrescentou: “Mesmo que a Etiópia seja duramente afectada por perder o seu grande líder, o primeiro-ministro, Meles Zenawi, iniciou políticas e estratégias fundamentais, que vão ser reforçadas”.
Meles Zenawi era um dos políticos mais influentes do continente africano e subiu ao poder em 1991, enquanto líder dos rebeldes que derrubaram a junta militar. Como Presidente e depois como primeiro-ministro, Zenawi transformou a Etióptia num país desenvolvido economicamente e com poder nos assuntos de segurança regional.
Logo após a notícia da morte de Zenawi, os rebeldes islâmicos da Somália classificaram a data como "um dia histórico".
"Estamos muito contentes com a morte de Meles Zenawi. A Etiópia vai entrar em colapso com certeza", disse à Reuters Sheikh Ali Mohamud Rage, porta-voz do grupo de radicais islâmicos Al Shabaab. Sob a liderança de Zenawi, a Etiópia enviou por duas vezes as suas tropas para a fronteira com a Somália para lutar contra os rebeldes.
Também o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, já reagiu publicamente à morte do primeiro-ministro etíope, a quem via como "um dirigente africano respeitado". Zenawi "mostrou um grande compromisso pessoal, durante muitos anos, com a melhoria das condições de vida não só dos etíopes, mas de todos os povos africanos", afirmou Durão Barroso numa mensagem de condolências.
O presidente da Comissão Europeia enalteceu ainda o combate de Zenawi pela união africana, a luta contra as alterações climáticas e em prol do desenvolvimento. Sublinhou também o papel do primeiro-ministro etíope na "paz e estabilidade" no Corno de África.