Togo-Não é a primeira vez que se utiliza esta particular forma de luta para pressionar os homens a fazer aquilo que deviam fazer por si mesmos. Há exemplos célebres (reais ou ficionais) desde a Grécia antiga. Agora chegou a vez do Togo, um pequeno país da África Ocidental.
Nesse país há um presidente, Faure Gnassingbé, que recorre a métodos pouco limpos para se manter no poder. Caso raro e nunca visto por aquelas bandas. Como a oposição não consegue adquirir massa crítica, a ala feminina de uma associação de direitos humanos resolveu solicitar as mulheres a fazer greve de sexo, assim pressionando os respectivos maridos a mexerem-se politicamente.
"Para mim é como jejuar, e a menos que uma pessoa jejue, não receberá o que deseja receber de Deus", explica uma activista. Mas um jornalista local duvida que a iniciativa dê resultado. "É fácil falar quando não se vive com um homem.
Acredita mesmo que as mulheres que vivem com os seus maridos poderão cumprir? E de qualquer forma, quem verifica o que os casais fazem à porta fechada?". Um membro de outra organização política sugere um compromisso: fazer greve não durante uma semana, como está previsto, mas apenas dois dias. Uma correlegionária concorda. De qualquer modo, justifica-se ela, o marido não a deixaria continuar por mais tempo.
Acredita mesmo que as mulheres que vivem com os seus maridos poderão cumprir? E de qualquer forma, quem verifica o que os casais fazem à porta fechada?". Um membro de outra organização política sugere um compromisso: fazer greve não durante uma semana, como está previsto, mas apenas dois dias. Uma correlegionária concorda. De qualquer modo, justifica-se ela, o marido não a deixaria continuar por mais tempo.