Lisboa-O primeiro-ministro deposto da Guiné-Bissau voltou ontem a defender o envio para o país de uma força multinacional «sob o chapéu das Nações Unidas» para evitar as «barbaridades» cometidas pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
De acordo com a Lusa, Carlos Gomes Júnior falava aos jornalistas à saída de um encontro com o presidente da Comissão Europeia, em Lisboa, durante o qual agradeceu a posição de Durão Barroso e da União Europeia sobre a crise na Guiné-Bissau.
A reunião surge dias depois de Durão Barroso ter exigido o respeito pela ordem constitucional e afirmado, na abertura da IX conferência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a 20 de Julho em Maputo, que a União Europeia não tolerará mais golpes na Guiné-Bissau.
«A UE é um parceiro muito importante para a Guiné-Bissau. Temos de mantê-lo informado e trocar opiniões», disse o primeiro-ministro deposto, que saiu da reunião acompanhado do ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo deposto no golpe de Estado de 12 de Abril, Mamadu Djaló Pires, e do embaixador da Guiné-Bissau em Portugal, Fali Embaló.
Questionado sobre qual a mensagem de Durão Barroso na reunião de ontem, Carlos Gomes Júnior disse que o presidente da Comissão Europeia «tem recomendado o diálogo das partes para tentar arranjar uma solução, mas condenando sempre o golpe».
O primeiro-ministro deposto recordou ter proposto em Maio ao Conselho de Segurança da ONU uma reunião de alto nível com o objetivo de enviar uma força multinacional para a Guiné-Bissau, «sob o chapéu das Nações Unidas» para acabar com «as barbaridades que [a CEDEAO] está a fazer na Guiné-Bissau».
Carlos Gomes Júnior referia-se ao envio, por parte da organização regional, de «um pequeno ministro da Nigéria para impor [à Guiné-Bissau] um presidente de transição«: «Isso não é lógico e não tem espaço na Constituição da Guiné-Bissau».
Para o responsável, a CEDEAO «não se pode arrogar sozinha a resolver o problema da Guiné-Bissau», já que há outros organismos, como a União Africana e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que «têm uma palavra a dizer para, conjuntamente, tentar arranjar uma solução».
A Guiné-Bissau tem um Governo e um Presidente de transição, mas a maioria da comunidade internacional não reconhece as atuais autoridades saídas do golpe.
A CEDEAO é a única instância internacional que apoia as atuais autoridades de transição.
O presidente e o primeiro-ministro depostos estão em Portugal.
De acordo com a Lusa, Carlos Gomes Júnior falava aos jornalistas à saída de um encontro com o presidente da Comissão Europeia, em Lisboa, durante o qual agradeceu a posição de Durão Barroso e da União Europeia sobre a crise na Guiné-Bissau.
A reunião surge dias depois de Durão Barroso ter exigido o respeito pela ordem constitucional e afirmado, na abertura da IX conferência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a 20 de Julho em Maputo, que a União Europeia não tolerará mais golpes na Guiné-Bissau.
«A UE é um parceiro muito importante para a Guiné-Bissau. Temos de mantê-lo informado e trocar opiniões», disse o primeiro-ministro deposto, que saiu da reunião acompanhado do ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo deposto no golpe de Estado de 12 de Abril, Mamadu Djaló Pires, e do embaixador da Guiné-Bissau em Portugal, Fali Embaló.
Questionado sobre qual a mensagem de Durão Barroso na reunião de ontem, Carlos Gomes Júnior disse que o presidente da Comissão Europeia «tem recomendado o diálogo das partes para tentar arranjar uma solução, mas condenando sempre o golpe».
O primeiro-ministro deposto recordou ter proposto em Maio ao Conselho de Segurança da ONU uma reunião de alto nível com o objetivo de enviar uma força multinacional para a Guiné-Bissau, «sob o chapéu das Nações Unidas» para acabar com «as barbaridades que [a CEDEAO] está a fazer na Guiné-Bissau».
Carlos Gomes Júnior referia-se ao envio, por parte da organização regional, de «um pequeno ministro da Nigéria para impor [à Guiné-Bissau] um presidente de transição«: «Isso não é lógico e não tem espaço na Constituição da Guiné-Bissau».
Para o responsável, a CEDEAO «não se pode arrogar sozinha a resolver o problema da Guiné-Bissau», já que há outros organismos, como a União Africana e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que «têm uma palavra a dizer para, conjuntamente, tentar arranjar uma solução».
A Guiné-Bissau tem um Governo e um Presidente de transição, mas a maioria da comunidade internacional não reconhece as atuais autoridades saídas do golpe.
A CEDEAO é a única instância internacional que apoia as atuais autoridades de transição.
O presidente e o primeiro-ministro depostos estão em Portugal.