Dos três filhos vivos de Nelson Mandela, Zenani Mandela-Dlamini é a primeira a entrar na vida pública. Aqui, ao lado do pai, em Maio de 1994
Africa do Sul-Zenani Mandela-Dlamini vai substituir Tony Leon na embaixada da África do Sul na Argentina.Segundo o jornal inglês "The Telegraph", esta nomeação surge em resposta à pressão feita por alguns políticos sul-africanos para que se mantenham as relações com o nome de Mandela, mas também como forma de impressionar a Argentina, alvo chave na estratégia para fortalecer os laços entre os países do hemisfério sul, e de impulsionar o comércio e o turismo entre os dois países.
A sua ida para Buenos Aires tem sido mantida em segredo, apesar de Mandela-Dlamini estar já na academia diplomática de Pretória a ser treinada e espera-se que assuma a sua posição brevemente, sendo rodeada por uma equipa experiente para que seja bem-sucedida.
"A África do Sul não deve envergonhar-se de lembrar legado de Mandela"
Fonte do ministério dos negócios estrangeiros sul-africano, citada pelo jornal inglês, defende que "a África do Sul não deve envergonhar-se de lembrar às pessoas o legado de Mandela. Desta forma, o nome continuará vivo".
A empresária de 53 anos, formada pela Universidade de Boston, trabalhou em vários projetos de desenvolvimento de negócios e na indústria da comunicação.
Nasceu e foi criada em Joanesburgo, até ir estudar para Suazilândia, onde se casou com o príncipe suaíli Thumbumuzi Dlamini. Mudou-se para Boston, nos Estados Unidos, onde viveu e se licenciou, de 1982 até 1990, altura em que se divorciou e regressou à África do Sul.