Guiné-Bissau – O Conselho Nacional Islâmico da
Guiné-Bissau (CNI) disse discordar do uso do véu islâmico, que nos últimos
tempos tem adquirido dimensões ao nível desta comunidade do país.
Aladje Siradjo Bari,
Presidente do Conselho Consultivo e porta-voz do CNI, adiantou que esta prática
não existe na profissão da fé islâmica, classificando a iniciativa pessoal de
certos indivíduos que usam indevidamente o nome da religião para esta
prática.
O responsável informou que a única coisa que é mesmo admitida prende-se com o uso do véu, em que o rosto, as mãos e os pés podem ficar descobertos, dependendo das cores das roupas que a pessoa pretender.
«Já tínhamos aconselhado os nossos colegas, em tempos, dizendo que devemos abandonar esta prática porque não faz parte do Islão», referiu.
Por outro lado, Siradjo Bari admitiu que o uso do véu islâmico na Guiné-Bissau, desde há alguns anos, não é a tradicional entre os guineenses, tendo apelado igualmente ao cumprimento das leis por parte das autoridades nacionais, de forma a conter e controlar a situação, que considera não abonar a favor do nome do Islão.
«Respeitem todas as religiões, mas devem tomar medidas para que a Guiné-Bissau possa continuar a ser um país estável», apelou.
Com a atenção virada para o fenómeno islâmico que ameaça o mundo, o líder religioso advertiu sobre a situação de grupos islâmicos que operam no Mali.
«Estamos com medo, é bom informar que estamos com medo, o mundo, e o Ocidente, está inquieto, e também a nossa sub-região, vimos o que se passa nos países de África, como é o caso do Mali. Esta situação foi-nos advertida pelo Governo da Guiné-Bissau, estamos preocupados que alguém nos transmita uma prática que não é nossa, infiltrando-se no nosso país em nome de um crente muçulmano», chamou a atenção.
Siradjo Bari explicou que, desde os tempos passados as mulheres muçulmanas não são obrigadas a usar véu islâmico, tendo denunciado, em certas situações, práticas contra o princípio do Alcorão.
De recordar que um líder religioso nacional denunciou, nos órgãos de comunicação social do país, o alegado envolvimento de muçulmanos na prática de tráfico de órgãos humanos na Guiné-Bissau.
O responsável informou que a única coisa que é mesmo admitida prende-se com o uso do véu, em que o rosto, as mãos e os pés podem ficar descobertos, dependendo das cores das roupas que a pessoa pretender.
«Já tínhamos aconselhado os nossos colegas, em tempos, dizendo que devemos abandonar esta prática porque não faz parte do Islão», referiu.
Por outro lado, Siradjo Bari admitiu que o uso do véu islâmico na Guiné-Bissau, desde há alguns anos, não é a tradicional entre os guineenses, tendo apelado igualmente ao cumprimento das leis por parte das autoridades nacionais, de forma a conter e controlar a situação, que considera não abonar a favor do nome do Islão.
«Respeitem todas as religiões, mas devem tomar medidas para que a Guiné-Bissau possa continuar a ser um país estável», apelou.
Com a atenção virada para o fenómeno islâmico que ameaça o mundo, o líder religioso advertiu sobre a situação de grupos islâmicos que operam no Mali.
«Estamos com medo, é bom informar que estamos com medo, o mundo, e o Ocidente, está inquieto, e também a nossa sub-região, vimos o que se passa nos países de África, como é o caso do Mali. Esta situação foi-nos advertida pelo Governo da Guiné-Bissau, estamos preocupados que alguém nos transmita uma prática que não é nossa, infiltrando-se no nosso país em nome de um crente muçulmano», chamou a atenção.
Siradjo Bari explicou que, desde os tempos passados as mulheres muçulmanas não são obrigadas a usar véu islâmico, tendo denunciado, em certas situações, práticas contra o princípio do Alcorão.
De recordar que um líder religioso nacional denunciou, nos órgãos de comunicação social do país, o alegado envolvimento de muçulmanos na prática de tráfico de órgãos humanos na Guiné-Bissau.