quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Líderes Africanos Sem Excelência para o Prémio Mo Ibrahim

África-O Comité do Prémio independente da Fundação Mo Ibrahim decidiu não atribuir o Prémio Ibrahim para a Excelência na liderança Africana deste ano tal como sucedeu em 2009, 2010 e 2012, porque nenhum dos líderes do nosso continente reuniu todas as condições necessárias para o efeito.
 
O Prémio Ibrahim para a Excelência na Liderança Africana é o maior prémio do mundo, no valor de cinco milhões de dólares americanos pagos ao longo de dez anos e 200 000 dólares americanos anuais vitalícios a partir de então.
 
O mesmo foi criado em 2007 por Mo Ibrahim, fundador e presidente da Fundação Mo Ibrahim, com o fim de distinguir a excelência na governação africana e proporcionar aos laureados a oportunidade de manterem o seu compromisso para com o continente africano depois de abandonarem as suas funções.
 
Segundo Salim Ahmed Salim, ex-secretário-geral da Organização da Unidade Africana (OUA), ex-Primeiro-Ministro da Tanzânia e presidente do Comité do Prémio, “este Prémio homenageia ex-chefes de Estado ou governo, que, durante o seu mandato, tenham demonstrado excelência na liderança do seu país e ao fazê-lo, servir como modelos para a próxima geração”.
 
São condições para ganhar o prémio ser um antigo chefe de Estado ou de governo africano democraticamente eleito que tenha cessado funções nos últimos três anos; ter cumprido o seu mandato constitucional; e ter demonstrado excelência no exercício das suas funções, contribuindo para retirar pessoas da pobreza e trabalhando para uma prosperidade sustentável e equitativa.
 
Dos anteriores vencedores constam Presidente Joaquim Chissano de Moçambique (2007), o Presidente Festus Mogae do Botsuana (2008), o Presidente Pedro Pires de Cabo Verde (2011) e o Presidente Nelson Mandela da África do Sul (honorário).