segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Eleições em Madagascar Foram Livres e Justa, dizem Observadores


ANTANANARIVO- A primeira eleição presidencial de Madagascar desde um golpe de Estado apoiado pelos militares foi livre e justa, disseram observadores da União Europeia (UE) e da África Meridional, domingo passado, enquanto os primeiros resultados começaram a ser divulgados dois dias depois da votação.

O anúncio foi um impulso para a ilha do Oceano Índico, que precisa de uma eleição com credibilidade para reconstruir a confiança dos investidores e reconquistar a ajuda internacional suspensa depois que tropas dissidentes levaram Andry Rajoelina ao poder em 2009.
 
 
No entanto, os enviados estrangeiros advertiram que ainda há tempo para uma reviravolta. Os resultados finais ainda devem levar até uma semana para sair, e os dois principais candidatos esperam um segundo turno, prolongando a incerteza.

 
"Esta eleição foi livre, transparente e crível", disse a chefe da missão de observadores da UE, Maria Muniz de Urquiza.
 
 
A Comunidade Sul-Africana de Desenvolvimento (SADC), que suspendeu Madagascar como um membro depois de Rajoelina chegar ao poder, disse que a votação "reflete a vontade do povo".