Washington-Obama falou na noite de terça-feira sobre a crise síria e repetiu os argumentos que usou nos dois últimos dias.
Disse ter a certeza que o ataque químico, cometido a 21 de Agosto, nos arredores de Damasco, foi obra do exército sírio. Relatou as conversas que teve, esta terça-feira, com os lideres do Congresso, sobre a proposta russa:
“É muito cedo para dizer se esta proposta será bem-sucedida e garantir que qualquer acordo deve verificar se o regime de Assad mantém o seu arsenal. Mas esta iniciativa tem potencial para remover a ameaça de armas químicas, sem o uso da força, particularmente, porque a Rússia é um dos mais fortes aliados de Assad. Por isso, pedi aos líderes do Congresso para adiar a votação para autorizar o uso da força, enquanto nós prosseguimos esse caminho diplomático”.
Deixou outro pedido. Quer que os Congressistas, antes de tomarem qualquer decisão, voltem a ver as imagens das vítimas do ataque com armas químicas.
Reconheceu que a decisão de uma intervenção militar é impopular. Mas garantiu que não se trata de uma guerra em toda a escala, mas antes, de uma operação limitada, no espaço e no tempo.