Egipto-"A Justiça egípcia aperta o cerco à Irmandade Muçulmana. Um tribunal vai pronunciar-se em Novembro sobre a eventual dissolução da confraria, actualmente com estatuto de organização não-governamental.
Fundada em 1928 e oficialmente proibida em 1954, a Irmandade reconstituiu-se depois da queda de Mubarak em 2011 como ONG para responder às críticas de não ter um estatuto legal.
Um residente do Cairo diz que “não é possível eliminá-la com a simples dissolução do partido. Dissolver a confraria é fácil e já foi feito no passado, mas o que eles fizeram foi simplesmente aderir à organização internacional da Irmandade Muçulmana, que depois apoiou o ramo egípcio”.
Na capital egípcia, dois civis ficaram feridos segunda-feira passada na explosão de uma bomba artesanal, lançada contra um posto da polícia.
Segundo o governo, mais de cem polícias foram mortos no país desde a dispersão sangrenta, a 14 de Agosto, das manifestações de apoio ao presidente deposto Mohammed Morsi".