Guiné-Bissau-Depois de vários
encontros entre o Presidente de Transição da Guiné-Bissau, Serifo Nhamdjo e os
partidos guineenses, o consenso foi alcançado no sentido de adoptar um
“recenseamento manual melhorado” para as próximas eleições, marcadas para 24 de
Novembro. A decisão foi tomada sexta-feira, 2 de Agosto num encontro em que
ficou claro que uma das inovações é o novo cartão do eleitor que vai passar a
ter a fotografia do titular, tirada na altura do recenseamento. É, portanto, uma
das medidas para evitar a falsificação do cartão do eleitor.
No final do encontro o Presidente de Transição, Serifo Nhamadjo disse que tudo isso será ilustrado no projecto de lei que a comissão está a finalizar. Ele esclareceu ainda que este passo era necessário para que o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral possa ter suporte jurídico.
Questionado sobre a existência ou não de financiamento para as eleições, Serifo Nhamadjo afirmou que segundo as informações que já têm, falta agora a Comunidade Internacional juntar esforços para completar tudo.
O Presidente disse ainda aos jornalistas que a data de 24 de Novembro é inadiável. “Estamos a fazer esforços e a pedir à Comunidade Internacional para nos ajudar na burocracia para que realmente 24 de Novembro seja uma data certa.” – acrescentou.
Na quarta-feira passada, o Presidente Nhamadjo, os partidos e a Comissão Parlamentar encarregada da revisão pontual da lei eleitoral reuniram-se na ANP.
De referir que a maioria dos partidos defendiam o recenseamento biométrico, o que é impossível nesta altura devido aos custos e ao tempo necessário para a sua realização.
Segundo previsões, o orçamento para o recenseamento biométrico rondava os 20 milhões de euros, enquanto que o novo modelo de "recenseamento manual melhorado" vai custar aos doadores pouco mais de 10 milhões de euros e durará entre um mês e meio e dois meses. Os guineenses residentes da diáspora poderão, desta vez, participar nas eleições gerais. Fonte: Radio Vaticano
No final do encontro o Presidente de Transição, Serifo Nhamadjo disse que tudo isso será ilustrado no projecto de lei que a comissão está a finalizar. Ele esclareceu ainda que este passo era necessário para que o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral possa ter suporte jurídico.
Questionado sobre a existência ou não de financiamento para as eleições, Serifo Nhamadjo afirmou que segundo as informações que já têm, falta agora a Comunidade Internacional juntar esforços para completar tudo.
O Presidente disse ainda aos jornalistas que a data de 24 de Novembro é inadiável. “Estamos a fazer esforços e a pedir à Comunidade Internacional para nos ajudar na burocracia para que realmente 24 de Novembro seja uma data certa.” – acrescentou.
Na quarta-feira passada, o Presidente Nhamadjo, os partidos e a Comissão Parlamentar encarregada da revisão pontual da lei eleitoral reuniram-se na ANP.
De referir que a maioria dos partidos defendiam o recenseamento biométrico, o que é impossível nesta altura devido aos custos e ao tempo necessário para a sua realização.
Segundo previsões, o orçamento para o recenseamento biométrico rondava os 20 milhões de euros, enquanto que o novo modelo de "recenseamento manual melhorado" vai custar aos doadores pouco mais de 10 milhões de euros e durará entre um mês e meio e dois meses. Os guineenses residentes da diáspora poderão, desta vez, participar nas eleições gerais. Fonte: Radio Vaticano