Guiné-Bissau-"As águas territoriais da Guiné-Bissau vão ficar sem fiscalização durante 15 dias devido a uma greve decretada pelo Sindicato dos Agentes Fiscalizadores da Atividade de Pesca (Sinafimar), disse à Lusa o presidente do organismo.
Mateus Gomes Correia indicou à Lusa que a greve, iniciada na última sexta-feira, "é a resposta do Sinafimar perante a indiferença" das autoridades no que se refere ao caderno reivindicativo apresentado pelo sindicato, em maio.
No documento, a que a Lusa teve acesso, os fiscalizadores marítimos reclamam o pagamento de salários de abril a julho, pagamento de subsídios referentes aos meses de maio e junho e ainda o pagamento de subsídios pelo apresamento de seis navios efetuado este ano.
De acordo com a lei geral das pescas da Guiné-Bissau, em cada apresamento de navio em atividade de pesca ilegal ou não regulamentada na Zona Económica Exclusiva (ZEE) da Guiné-Bissau, 30 por cento da multa aplicada à embarcação reverte a favor da Fiscap (entidade fiscalizadora da atividade de pesca).
O Sinafimar reclama ainda o pagamento de um conjunto de subsídios dos anos anteriores, cujos fundos foram retidos pelo Ministério das Finanças, a elaboração de um novo estatuto para a Fiscap, bem como a garantia de assistência médica e medicamentosa para os funcionários da instituição.
O presidente do sindicato disse que a greve é do conhecimento do Governo de transição e do próprio Presidente de transição, Serifo Nhamadjo, mas nenhuma entidade tomou qualquer diligência para que possa ser levantada.
"Assim sendo, a nossa Zona Económica Exclusiva é um autêntico espaço aberto a toda a espécie de pirataria", sublinhou Mateus Correia.
"Já mesmo sem greve tínhamos muitas dificuldades em termos de meios logísticos para fiscalizar o nosso mar", acrescentou.
Antes da suspensão do acordo de pesca do país com a União Europeia, o setor valia cerca de 45 por cento do Orçamento Geral do Estado.
"Agora creio que nem chega a 15 por cento", notou o presidente do Sinafimar, que diz desconhecer na realidade quantos navios estarão a pescar neste momento nas águas territoriais guineenses.
Com o golpe de Estado militar de Abril de 2012, a União Europeia, principal parceira da Guiné-Bissau no setor das pescas, suspendeu os acordos na área, o que tem contribuído para as dificuldades de tesouraria do país.
Mateus Correia diz que o Sinafimar está aberto ao diálogo, mas avisa que, se não for encontrada uma solução negociada nos próximos dias, a greve vai até ao fim e pode ser retomada por um período de 30 dias".
Mateus Gomes Correia indicou à Lusa que a greve, iniciada na última sexta-feira, "é a resposta do Sinafimar perante a indiferença" das autoridades no que se refere ao caderno reivindicativo apresentado pelo sindicato, em maio.
No documento, a que a Lusa teve acesso, os fiscalizadores marítimos reclamam o pagamento de salários de abril a julho, pagamento de subsídios referentes aos meses de maio e junho e ainda o pagamento de subsídios pelo apresamento de seis navios efetuado este ano.
De acordo com a lei geral das pescas da Guiné-Bissau, em cada apresamento de navio em atividade de pesca ilegal ou não regulamentada na Zona Económica Exclusiva (ZEE) da Guiné-Bissau, 30 por cento da multa aplicada à embarcação reverte a favor da Fiscap (entidade fiscalizadora da atividade de pesca).
O Sinafimar reclama ainda o pagamento de um conjunto de subsídios dos anos anteriores, cujos fundos foram retidos pelo Ministério das Finanças, a elaboração de um novo estatuto para a Fiscap, bem como a garantia de assistência médica e medicamentosa para os funcionários da instituição.
O presidente do sindicato disse que a greve é do conhecimento do Governo de transição e do próprio Presidente de transição, Serifo Nhamadjo, mas nenhuma entidade tomou qualquer diligência para que possa ser levantada.
"Assim sendo, a nossa Zona Económica Exclusiva é um autêntico espaço aberto a toda a espécie de pirataria", sublinhou Mateus Correia.
"Já mesmo sem greve tínhamos muitas dificuldades em termos de meios logísticos para fiscalizar o nosso mar", acrescentou.
Antes da suspensão do acordo de pesca do país com a União Europeia, o setor valia cerca de 45 por cento do Orçamento Geral do Estado.
"Agora creio que nem chega a 15 por cento", notou o presidente do Sinafimar, que diz desconhecer na realidade quantos navios estarão a pescar neste momento nas águas territoriais guineenses.
Com o golpe de Estado militar de Abril de 2012, a União Europeia, principal parceira da Guiné-Bissau no setor das pescas, suspendeu os acordos na área, o que tem contribuído para as dificuldades de tesouraria do país.
Mateus Correia diz que o Sinafimar está aberto ao diálogo, mas avisa que, se não for encontrada uma solução negociada nos próximos dias, a greve vai até ao fim e pode ser retomada por um período de 30 dias".