segunda-feira, 22 de julho de 2013

OMA Desempenha Um Papel fundamental em África e no Mundo

Luanda – A Organização da Mulher Angolana (OMA) é um exemplo do papel mobilizador e organizacional das mulheres no nosso país, em África e no resto do mundo, pois o quadro geral da situação da mulher em Angola é bastante animador, devido ao reconhecimento e apoio do Presidente da República à causa das mulheres, afirmou a secretária-geral desta organização, Lúzia Inglês.
 
A responsável discursava no acto de encerramento da conferência sobre o género entre Angola e Venezuela, promovido pela OMA, que decorreu sob o lema " Partilhas de Experiências sobre Implementação e Avanços nas Politicas de Género, Família e Infância".
 
A secretária-geral da OMA sublinhou que Angola, na sua estrutura governamental e órgãos independentes, congrega um número animador de mulheres, citando como exemplo o Tribunal Constitucional que é constituído por 50% de mulheres, no Tribunal de contas 40% , parlamento 37% e no governo 25%.
 
A dirigente realçou que, apesar dos desafios que a sua organização enfrenta, Angola conseguiu progressos significativos com o desenvolvimento económico e social, destacando que o estatuto da mulher melhorou, as democracias consolidaram-se e foram criadas muitas instituições para ajudar as mulheres, crianças e pessoas idosas.
 
"Angola ratificou vários instrumentos internacionais relacionados com a mulher, sobre o género e desenvolvimento, sendo o ganho mais recente a aprovação da lei contra a Violência Doméstica", sublinhou.
 
Durante a leitura do documento final produzido pela conferência, Lúzia Inglês reiterou que as mulheres angolanas e venezuelanas continuam lado a lado a lutar pelos mesmos objectivos, também firmados pelo facto de ambas organizações serem membros da Federação Democrática Internacional das Mulheres(FDIM).
 
O documento final manifesta o reconhecimento pela presença da delegação partidária da organização Bicentenária das Mulheres Venezuelanas e sublinha a vontade da OMA em fortalecer as relações de amizade e cooperação entre as duas organizações femininas.
 
O referido documento chama a atenção às mulheres angolanas, africanas, e não só, para o papel da mulher na sociedade, no que diz respeito aos seus direitos e na necessidade da sua participação cada vez mais activa nos processos de desenvolvimento, tudo isso sem esquecer de cultivar o amor ao próximo, a generosidade, o fortalecimento da consciência social e o resgate dos valores morais. Fonte: Angopress