Jerusalém- O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, iniciou domingo o processo de escolha do novo primeiro-ministro palestino, após aceitar a renúncia de Salam Fayyad, que estava à frente do executivo da ANP desde 2007.
Fayyad aceitou permanecer como interino até a formação de um novo executivo. Fontes ligadas à presidência palestina asseguraram que o novo primeiro-ministro será designado nos próximos dias.
Após ser nomeado, o novo chefe do Executivo terá um prazo de três semanas (prorrogáveis por mais duas) para formar seu governo.
Entre os nomes que se ventilam como possíveis substitutos de Fayyad estão os do economista Mohammed Mustafa, diretor do Fundo Palestino de Investimentos; do empresário Mazen Sonokrot, ex-ministro da Economia; e de Rami Hamdala, presidente da Universidade Al Najah, em Nablus.
Tanto entre os cidadãos como entre vários líderes políticos se escutam pedidos para que Abbas aproveite a renúncia de Fayyad para cumprir os acordos de reconciliação com o movimento islamita Hamas (que governa de facto a Faixa de Gaza) e nomear um executivo de união nacional.
Este governo deveria ser formado por tecnocratas designados pelas principais facções e teria como objetivo a convocação de eleições gerais e presidenciais.
Azam al-Ahmad, alto cargo do movimento nacionalista Fatah (que governa na ANP e cuja autoridade abrange essencialmente à Cisjordânia), assegurou à emissora Voz da Palestina que Abbas emitirá em breve dois decretos presidenciais, um deles para nomear o próximo chefe do governo e outro para convocar eleições.
No entanto, Salah el Bardawel, um dos líderes do Hamas em Gaza, declarou que "até agora não houve nenhum contato conosco sobre a formação de um governo transitório de unidade". Segundo Bardawel, Abbas "não está interessado realmente em acabar com a divisão e poderia formar outro governo com um primeiro-ministro que substitua Fayyad e mantenha a divisão".
A Jihad Islâmica também exige que se aproveite a situação para superar os desencontros e avançar rumo à reconciliação nacional.Desde Junho de 2007, quando o Hamas assumiu o controle de Gaza, a sociedade palestina sofre com a divisão.
"Pedimos ao presidente Abbas que forme imediatamente um governo de união nacional e comece a implementar agora os acordos de reconciliação acertados no Cairo e Catar em 2011", declarou Khaled Al Batsh, líder da Jihad em Gaza.
Para Batsh, "se a renúncia de Fayyad levar à reconciliação, será um sinal positivo, mas se não, a divisão crescerá e será muito difícil de solucionar".
No Fatah imperava hoje um sentimento de alegria com a saída de Fayyad, em parte pelas críticas do movimento a sua gestão.
Amin Makbul, secretário do Conselho Revolucionário do Fatah, mostrou-se satisfeito com a renúncia e assinalou que Fayyad "fracassou" na hora de solucionar os problemas econômicos" da Autoridade Nacional Palestina (ANP), informou à agência palestina "Maan".
Makbul considerou que "existe muita gente na Palestina que pode dirigir o governo de forma mais transparente" e disse que acredita em um governo de união nacional liderado pelo próprio Abbas.
"Se o Hamas actuar para acabar com a divisão e implementar a reconciliação, Abbas presidirá um novo governo até que se realizem eleições gerais", declarou.
Fayyad aceitou permanecer como interino até a formação de um novo executivo. Fontes ligadas à presidência palestina asseguraram que o novo primeiro-ministro será designado nos próximos dias.
Após ser nomeado, o novo chefe do Executivo terá um prazo de três semanas (prorrogáveis por mais duas) para formar seu governo.
Entre os nomes que se ventilam como possíveis substitutos de Fayyad estão os do economista Mohammed Mustafa, diretor do Fundo Palestino de Investimentos; do empresário Mazen Sonokrot, ex-ministro da Economia; e de Rami Hamdala, presidente da Universidade Al Najah, em Nablus.
Tanto entre os cidadãos como entre vários líderes políticos se escutam pedidos para que Abbas aproveite a renúncia de Fayyad para cumprir os acordos de reconciliação com o movimento islamita Hamas (que governa de facto a Faixa de Gaza) e nomear um executivo de união nacional.
Este governo deveria ser formado por tecnocratas designados pelas principais facções e teria como objetivo a convocação de eleições gerais e presidenciais.
Azam al-Ahmad, alto cargo do movimento nacionalista Fatah (que governa na ANP e cuja autoridade abrange essencialmente à Cisjordânia), assegurou à emissora Voz da Palestina que Abbas emitirá em breve dois decretos presidenciais, um deles para nomear o próximo chefe do governo e outro para convocar eleições.
No entanto, Salah el Bardawel, um dos líderes do Hamas em Gaza, declarou que "até agora não houve nenhum contato conosco sobre a formação de um governo transitório de unidade". Segundo Bardawel, Abbas "não está interessado realmente em acabar com a divisão e poderia formar outro governo com um primeiro-ministro que substitua Fayyad e mantenha a divisão".
A Jihad Islâmica também exige que se aproveite a situação para superar os desencontros e avançar rumo à reconciliação nacional.Desde Junho de 2007, quando o Hamas assumiu o controle de Gaza, a sociedade palestina sofre com a divisão.
"Pedimos ao presidente Abbas que forme imediatamente um governo de união nacional e comece a implementar agora os acordos de reconciliação acertados no Cairo e Catar em 2011", declarou Khaled Al Batsh, líder da Jihad em Gaza.
Para Batsh, "se a renúncia de Fayyad levar à reconciliação, será um sinal positivo, mas se não, a divisão crescerá e será muito difícil de solucionar".
No Fatah imperava hoje um sentimento de alegria com a saída de Fayyad, em parte pelas críticas do movimento a sua gestão.
Amin Makbul, secretário do Conselho Revolucionário do Fatah, mostrou-se satisfeito com a renúncia e assinalou que Fayyad "fracassou" na hora de solucionar os problemas econômicos" da Autoridade Nacional Palestina (ANP), informou à agência palestina "Maan".
Makbul considerou que "existe muita gente na Palestina que pode dirigir o governo de forma mais transparente" e disse que acredita em um governo de união nacional liderado pelo próprio Abbas.
"Se o Hamas actuar para acabar com a divisão e implementar a reconciliação, Abbas presidirá um novo governo até que se realizem eleições gerais", declarou.