Cabo-Verde-O presidente de Cabo-Verde, Jorge Carlos Fonseca, disse ter ficado «surpreendido» com a notícia da morte do ex-presidente de transição da Guiné-Bissau Henrique Rosa, considerando-o uma «referência» daquele país.
«Foi uma pessoa que conheci relativamente bem, um homem que teve talvez um percurso diferente do habitual na política, mas que, em determinado momento da vida da Guiné-Bissau, prestou um trabalho ao mais alto nível, que é reconhecidamente visto como muito sério e muito competente, sobretudo num período de transição», afirmou Jorge Carlos Fonseca aos jornalistas.
«É uma perda importante para a Guiné-Bissau e para os guineenses, que estão desejosos de ver encontrado o caminho da estabilidade definitiva e do progresso», sublinhou.
O chefe do Estado cabo-verdiano considerou que Henrique Rosa percebeu «com muita lucidez e inteligência» os caminhos que a Guiné-Bissau deveria seguir.
«Infelizmente, o processo eleitoral foi interrompido por um golpe de Estado [12 de Abril de 2012], mas o exemplo de Henrique Rosa, a sua postura de estadista, de pessoa lúcida, pode servir de referência para que, neste momento em que se vislumbra a possibilidade de encontrar soluções viáveis para a Guiné-Bissau, se torne uma referência nestes tempos», acrescentou.
Já o ex-presidente de Cabo-Verde Pedro Pires disse ter perdido um «amigo».
«A morte de Henrique Rosa é uma grande perda. O caso de Henrique Rosa é a prova de que há gente disponível e séria, na Guiné-Bissau, para contribuir para a resolução dos problemas. Atualmente, a Guiné-Bissau precisa de mais Henriques Rosas, simples, fora do sistema, mas que podem contribuir para resolver a grave situação com que o país se confronta», disse, confessando que anteriormente Henrique Rosa lhe tinha telefonado a pedir conselhos.
«Surpreendeu-me, porque não o conhecia. Telefonou-me a dizer que precisava dos meus conselhos. Procurei, na medida das minhas possibilidades, ser útil, mas esse gesto reflete a sua humildade e disponibilidade. A humildade de saber que faltava-lhe alguma experiência e de recorrer às pessoas que considerava amigas e que podiam ajudá-lo a organizar e a orientar a vida do país.»
«Foi uma pessoa que conheci relativamente bem, um homem que teve talvez um percurso diferente do habitual na política, mas que, em determinado momento da vida da Guiné-Bissau, prestou um trabalho ao mais alto nível, que é reconhecidamente visto como muito sério e muito competente, sobretudo num período de transição», afirmou Jorge Carlos Fonseca aos jornalistas.
«É uma perda importante para a Guiné-Bissau e para os guineenses, que estão desejosos de ver encontrado o caminho da estabilidade definitiva e do progresso», sublinhou.
O chefe do Estado cabo-verdiano considerou que Henrique Rosa percebeu «com muita lucidez e inteligência» os caminhos que a Guiné-Bissau deveria seguir.
«Infelizmente, o processo eleitoral foi interrompido por um golpe de Estado [12 de Abril de 2012], mas o exemplo de Henrique Rosa, a sua postura de estadista, de pessoa lúcida, pode servir de referência para que, neste momento em que se vislumbra a possibilidade de encontrar soluções viáveis para a Guiné-Bissau, se torne uma referência nestes tempos», acrescentou.
Já o ex-presidente de Cabo-Verde Pedro Pires disse ter perdido um «amigo».
«A morte de Henrique Rosa é uma grande perda. O caso de Henrique Rosa é a prova de que há gente disponível e séria, na Guiné-Bissau, para contribuir para a resolução dos problemas. Atualmente, a Guiné-Bissau precisa de mais Henriques Rosas, simples, fora do sistema, mas que podem contribuir para resolver a grave situação com que o país se confronta», disse, confessando que anteriormente Henrique Rosa lhe tinha telefonado a pedir conselhos.
«Surpreendeu-me, porque não o conhecia. Telefonou-me a dizer que precisava dos meus conselhos. Procurei, na medida das minhas possibilidades, ser útil, mas esse gesto reflete a sua humildade e disponibilidade. A humildade de saber que faltava-lhe alguma experiência e de recorrer às pessoas que considerava amigas e que podiam ajudá-lo a organizar e a orientar a vida do país.»