segunda-feira, 27 de maio de 2013

África Deve Promover Cultura democrática Para Acabar Conflitos no Continente


África - O professor de direito da Universidade António Agostinho Neto, Sebastião Isata, advogou sexta-feira à necessidade da promoção da cultura democrática, como caminho para acabar definitivamente os conflitos no continente africano.

O docente defendeu três ponto de vista numa palestra subordinada ao tema “África razão dos conflitos, situação da unidade africana e caminhos a seguir para estabilidade do continente”, realizado no cine teatro do Bié, no âmbito dos 50 anos da União Africana.

“O respeito aos direitos humanos, promoção de boa governação, a consolidação do primado da lei e dos estados de direito, da democracia política e democracia económica, elevação do nível cultural e educacional dos africanos são indispensáveis para o progresso de África”, reforçou.

Considerou ainda que o ser humano é a maior riqueza de qualquer país, mais a educação é fundamental, para tal deve tornar-se a preocupação primária dos estadistas a nível do continente.

“Toda a riqueza do mundo comparada com a sabedoria é como um grão de areia”, enfatizou.

A África, salientou a fonte, necessita de trabalhar seriamente para a superação da pobreza e das dificuldades socioeconómicas que o continente depara.

Devido a instabilidade de África, segundo a fonte, 200 milhões de habitantes estão desprovidos de água potável, 25 milhões infectados com o vírus do HIV/Sida, 200 milhões sofrem de paludismo crónica, em cada três segundos morre uma criança,resultante de patologias preveníveis.

Mostrou-se ainda preocupado com divida externa do continente “berço da humanidade”, sublinhando que actualmente ronda em 213 biliões de dólares norte-americanos, agravando a vida dos seus povos.

A nível da SADC, Angola joga e continuar a desempenhar um papel brilhante na pacificação dos países, estabilização económica e outros feitos, em benefício do cidadão que habita e não só na região.

Todas as conquistas, no entender do docente Sebastião Isata, foram graças a visão do Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, que em primeira estância conquistou a paz e granjeou o respeito/dignidade para com África e o mundo em geral.

A União Africana (UA) foi fundada em 2002 e é a organização que sucedeu a Organização da Unidade Africana (OUA), tendo como missão a ajudar na promoção da democracia, direitos humanos e desenvolvimento económico do continente, especialmente no aumento dos investimentos estrangeiros por meio do programa Nova Parceria para o desenvolvimento de África.

A organização tem ainda como objectivos a unidade e a solidariedade africana, defendendo a eliminação do colonialismo, a soberania dos estados africanos e a integração económica, além da cooperação política e cultural no continente.