Portugal-A troika decidiu dar mais um ano a Portugal
para cumprir o défice, avança a Reuters.O país terá assim até 2015 (e não até 2014) para
colocar o défice abaixo dos 3 por cento, avança a agência que cita fontes
próximas da avaliação.
«Há um grande esforço de ajustamento, que está a ser reconhecido.Há um consenso (entre os credores) que a envolvente externa piorou e que Portugal precisa de mais um ano para reduzir o défice abaixo dos três por cento», disse uma das fontes.
Durão Barroso já tinha levantado o véu. Reuters vem agora avançar que país terá mesmo meta aliviada até 2015 «A recessão na Europa é um dado importante e é por isso que a troika está a ser flexível», disse outra fonte, assinalando que as contas externas de Portugal se ajustaram mais rápido do que o previsto.
Já no fim-de-semana, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, tinha levantado o véu: «Confirmo que a Comissão Europeia vai propor ao Conselho Europeu que o prazo para a correção do défice excessivo seja estendido», disse ao semanário «Expresso».
Barroso defende que a extensão do prazo permitirá reforçar as condições para o crescimento do país e o combate ao desemprego.
Já em relação à renegociação dos prazos e condições para pagamento do empréstimo, lembrou apenas que Bruxelas tem apoiado os países que se esforçam.
Esta cedência da troika surge numa altura em que os técnicos do FMI, BCE e Comissão Europeia estão em Portugal a concluir a sétima avaliação ao programa de ajustamento.
Segundo noticia hoje o jornal «i», o Governo «bateu o pé» à troika no que toca ao subsídio de desemprego, indemnizações por despedimento e cortes de salários da função pública.
Tudo indica que o Executivo só dê a conhecer as medidas concretas do lado da despesa, no valor de quatro mil milhões de euros, quando sair a decisão do Tribunal Constitucional sobre o Orçamento do Estado para este ano.
Por agora, o único alívio, ainda não oficial, é de que o país terá mais tempo para cumprir as metas do défice. «Esta meta (3%) será atingida em 2015. A recessão este ano vai ser maior, em torno de 2%, o que torna a execução orçamental mais difícil», fez notar a primeira fonte à Reuters.
O défice de 2012 ficou nos 5%, 604 milhões abaixo do limite, mas a queda da receita fiscal e os gastos com subsídios de desemprego (dada a subida galopante da taxa) têm, de facto, complicado as contas e previsões do Governo. Em Janeiro, a receita com impostos cresceu apenas 2,4%, muito abaixo da despesa.
«Há um grande esforço de ajustamento, que está a ser reconhecido.Há um consenso (entre os credores) que a envolvente externa piorou e que Portugal precisa de mais um ano para reduzir o défice abaixo dos três por cento», disse uma das fontes.
Durão Barroso já tinha levantado o véu. Reuters vem agora avançar que país terá mesmo meta aliviada até 2015 «A recessão na Europa é um dado importante e é por isso que a troika está a ser flexível», disse outra fonte, assinalando que as contas externas de Portugal se ajustaram mais rápido do que o previsto.
Já no fim-de-semana, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, tinha levantado o véu: «Confirmo que a Comissão Europeia vai propor ao Conselho Europeu que o prazo para a correção do défice excessivo seja estendido», disse ao semanário «Expresso».
Barroso defende que a extensão do prazo permitirá reforçar as condições para o crescimento do país e o combate ao desemprego.
Já em relação à renegociação dos prazos e condições para pagamento do empréstimo, lembrou apenas que Bruxelas tem apoiado os países que se esforçam.
Esta cedência da troika surge numa altura em que os técnicos do FMI, BCE e Comissão Europeia estão em Portugal a concluir a sétima avaliação ao programa de ajustamento.
Segundo noticia hoje o jornal «i», o Governo «bateu o pé» à troika no que toca ao subsídio de desemprego, indemnizações por despedimento e cortes de salários da função pública.
Tudo indica que o Executivo só dê a conhecer as medidas concretas do lado da despesa, no valor de quatro mil milhões de euros, quando sair a decisão do Tribunal Constitucional sobre o Orçamento do Estado para este ano.
Por agora, o único alívio, ainda não oficial, é de que o país terá mais tempo para cumprir as metas do défice. «Esta meta (3%) será atingida em 2015. A recessão este ano vai ser maior, em torno de 2%, o que torna a execução orçamental mais difícil», fez notar a primeira fonte à Reuters.
O défice de 2012 ficou nos 5%, 604 milhões abaixo do limite, mas a queda da receita fiscal e os gastos com subsídios de desemprego (dada a subida galopante da taxa) têm, de facto, complicado as contas e previsões do Governo. Em Janeiro, a receita com impostos cresceu apenas 2,4%, muito abaixo da despesa.