São Tomé - O novo Primeiro-ministro são-tomense, Gabriel Arcanjo da Costa,
elegeu quarta-feira, no discurso da sua tomada de posse, Angola,
Guiné-Equatorial e República do Congo como os três países cuja cooperação
bilateral vai merecer atenção "acrescida" do seu executivo.
"Numa área geográfica mais próxima importa salientar que o XV Governo manifesta uma acrescida relação com a República de Angola", disse o novo chefe de Governo.
"Pretendemos reforçar igualmente os laços de cooperação e de amizade existentes com a Guiné Equatorial e Congo Brazaville, sem prejuízo do intercâmbio com os demais países da nossa sub-região", acrescentou o Primeiro-ministro, que tomou posse juntamente com dez outros membros do seu executivo no palácio presidencial.
Gabriel Costa prometeu manter "uma cooperação institucional estreita com os presidente da República e da Assembleia Nacional de modo a garantir a necessária unidade de ação para vencer a crise".
"Numa área geográfica mais próxima importa salientar que o XV Governo manifesta uma acrescida relação com a República de Angola", disse o novo chefe de Governo.
"Pretendemos reforçar igualmente os laços de cooperação e de amizade existentes com a Guiné Equatorial e Congo Brazaville, sem prejuízo do intercâmbio com os demais países da nossa sub-região", acrescentou o Primeiro-ministro, que tomou posse juntamente com dez outros membros do seu executivo no palácio presidencial.
Gabriel Costa prometeu manter "uma cooperação institucional estreita com os presidente da República e da Assembleia Nacional de modo a garantir a necessária unidade de ação para vencer a crise".
"É um Governo saído de uma maioria parlamentar inequívoca que terá como uma das suas tarefas tranquilizar o cidadão perante o pânico causado pelas ameaças proferidas durante a crise", lembrou o chefe do executivo que considera o XV governo constitucional como "um sinal de tranquilidade perante os empresários, para os trabalhadores, para os investidores nacionais e estrangeiros de que não haverá caos".
"A vocação para o diálogo será uma constante na nossa actuação, com a humildade de quem conhece a complexidade da tarefa que tem pela frente, de quem sabe serem escassos os recursos disponíveis perante crise que assola o mundo e flagela as economias vulneráveis como a nossa", sublinhou.
Gabriel da Costa prometeu criar no arquipélago "um quadro de tranquilidade e segurança, essenciais ao funcionamento das nossas instituições democráticas e ao desenvolvimento económico e social do país".
"Temos por missão restabelecer o clima de estabilidade e confiança abalados pela crise artificialmente engendrada, apenas com o propósito de provocar eleições legislativas antecipadas", explicou Gabriel Costa durante a cerimónia de tomada de posse em que não compareceram o ex-primeiro ministro, Patrice Trovoada e todo o seu elenco.
Em comunicado distribuído aos jornalistas, o partido Acção Democrática Independente (ADI) não reconhece este Governo por ter sido "forjado na Assembleia Nacional e no palácio presidencial".
Gabriel da Costa anunciou que vai submeter "brevemente" à Assembleia Nacional o seu programa e orçamento "com orientações estratégicas para os próximos tempos".
Dois membros do actual executivo não tomaram posse por "razões burocráticas, segundo fonte da presidência da República são-tomense: o ministro das Obras Públicas Infra - estruturas, Recursos Naturais e Meio Ambiente, Osvaldo Cravid Viegas d'Abreu, e a ministra da Justiça, Administração Pública e Assuntos Parlamentares, Edite Ramos da Costa Tenjua.
O nome de Gabriel Costa foi proposto pelo principal
partido da oposição, MLSTP - PSD, chamado no domingo pelo Presidente
são-tomense, Manuel Pinto da Costa, a formar Governo.
Antes, Pinto da Costa tinha rejeitado voltar a nomear para a chefia do Governo Patrice Trovoada, presidente do partido Acção Democrática Independente (ADI), demitido do cargo de Primeiro-ministro por decreto presidencial depois da aprovação no parlamento de uma moção de censura ao seu executivo.
Antes, Pinto da Costa tinha rejeitado voltar a nomear para a chefia do Governo Patrice Trovoada, presidente do partido Acção Democrática Independente (ADI), demitido do cargo de Primeiro-ministro por decreto presidencial depois da aprovação no parlamento de uma moção de censura ao seu executivo.