Lisboa-A venda da empresa acontecerá "oportunamente", disse a secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, salientando que esse passo deverá ser dado ainda no decorrer do programa de ajustamento financeiro do país, ou seja, até 2014.
"O Governo vai reavaliar a estratégia" de privatização da TAP, disse a governante. "Teremos em conta as circunstâncias do mercado, mas reafirmamos a intenção de prosseguir", acrescentou.
A secretária de Estado do Tesouro explicou que a oferta do milionário colombiano-brasileiro Germán Efromovich, a única na corrida, não passou porque "não foi possível assegurar os meios financeiros" para a recapitalização da empresa.
Em conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho de Ministros, a governante confirmou que a proposta rondava os 1,5 mil milhões de euros, dos quais 35 milhões entrariam directamente nos cofres públicos. O restante serviria para assumir o passivo, que ronda os mil milhões, e outros 316 milhões para recapitalizar a empresa.
Em comunicado entregue aos jornalistas, o executivo confirmou que decidiu “não aceitar a proposta apresentada para adjudicação da privatização da TAP”. No entanto, avançou Maria Luís Albuquerque, o Governo mantém a intenção de privatizar a transportadora portuguesa, processo que espera lançar “oportunamente”. O ideal, disse, seria ainda durante o processo de ajustamento.
Germán Efromovich era o único candidato à privatização. Apesar de cerca de uma dezena de investidores terem consultado o memorando de informação preparado pelo Governo, apenas o milionário colombiano-brasileiro (e agora polaco) avançou com uma oferta final de compra.
A proposta inicial que entregou, a 7 de Dezembro, previa o pagamento de 35 milhões de euros ao Estado português, 166 milhões para recapitalizar a empresa e a assunção da dívida da companhia (que ronda hoje os mil milhões de euros). No final da semana passada, Efromovich melhorou a oferta, subindo o valor a injectar na TAP para 316 milhões.
O montante a encaixar pelos cofres públicos nunca se alterou, apurou o PÚBLICO. Nos últimos dias, gerou-se contestação em redor desta venda por parte da oposição, que acusou o Governo de falta de transparência. Também os trabalhadores protestaram contra a privatização, argumentando que não foram ouvidos ao longo do processo.
A secretária de Estado do Tesouro explicou que a oferta do milionário colombiano-brasileiro Germán Efromovich, a única na corrida, não passou porque "não foi possível assegurar os meios financeiros" para a recapitalização da empresa.
Em conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho de Ministros, a governante confirmou que a proposta rondava os 1,5 mil milhões de euros, dos quais 35 milhões entrariam directamente nos cofres públicos. O restante serviria para assumir o passivo, que ronda os mil milhões, e outros 316 milhões para recapitalizar a empresa.
Em comunicado entregue aos jornalistas, o executivo confirmou que decidiu “não aceitar a proposta apresentada para adjudicação da privatização da TAP”. No entanto, avançou Maria Luís Albuquerque, o Governo mantém a intenção de privatizar a transportadora portuguesa, processo que espera lançar “oportunamente”. O ideal, disse, seria ainda durante o processo de ajustamento.
Germán Efromovich era o único candidato à privatização. Apesar de cerca de uma dezena de investidores terem consultado o memorando de informação preparado pelo Governo, apenas o milionário colombiano-brasileiro (e agora polaco) avançou com uma oferta final de compra.
A proposta inicial que entregou, a 7 de Dezembro, previa o pagamento de 35 milhões de euros ao Estado português, 166 milhões para recapitalizar a empresa e a assunção da dívida da companhia (que ronda hoje os mil milhões de euros). No final da semana passada, Efromovich melhorou a oferta, subindo o valor a injectar na TAP para 316 milhões.
O montante a encaixar pelos cofres públicos nunca se alterou, apurou o PÚBLICO. Nos últimos dias, gerou-se contestação em redor desta venda por parte da oposição, que acusou o Governo de falta de transparência. Também os trabalhadores protestaram contra a privatização, argumentando que não foram ouvidos ao longo do processo.
Os sindicatos acabaram por ser recebidos apenas ontem, pelo secretário de Estado dos Transportes. Na próxima semana, o Executivo irá escolher, também em Conselho de Ministros, o vencedor da privatização da ANA. Quatro investidores entregaram ofertas definitivas de compra da gestora aeroportuária do Estado.Neste caso, o objectivo é vender 100% da gestora dos aeroportos.