segunda-feira, 26 de novembro de 2012

África Lançada na Guiné-Bissau Obra de 6 Milhões que Inclui Centro Comercial


Guiné-Bissau-O lançamento da obra foi hoje presidido pelo primeiro-ministro do governo de transição da Guiné-Bissau, Rui de Barros, que destacou que quando das obras concluídas, no prazo de 18 meses, a iniciativa vai dar emprego directo a 360 pessoas.
 
"Continuaremos a dar apoio e todas as facilidades para permitir que nacionais e estrangeiros tenham condições para poder realizar investimentos" na Guiné-Bissau, disse Rui de Barros, garantindo que "há todas as condições" para se pode investir no país, aquele que exige menos formalidades a nível da região para se poder abrir uma empresa, disse.
 
De Maio deste ano até agora, se comparando com igual período do ano passado, há mais 19 por cento de intenções de investimento na Guiné-Bissau, segundo Rui de Barros.
 
O "Empreendimento Cartur" tem 70% de capitais de empresários portugueses e é presidido pelo guineense Carambá Turé, que hoje explicou que as obras que agora vão começar ocupam um espaço que já esteve infra-estruturado mas que a guerra dos anos 90 obrigou ao abandono.
 
O empresário prometeu mais investimentos no país, o mesmo fazendo Francisco Melo, outro empresário, português, que além da energia eléctrica falou de futuros investimentos no sector da água.
 
Com uma Europa "virada ao contrário" a Guiné-Bissau vai receber "os que tiverem visão" porque "há muita coisa para fazer", disse Francisco Melo.
 
Luís Neves, outro empresário português, do ramo da construção civil (empresa de construção Nível Dominante) explicou também na cerimónia de hoje que o Centro Comercial, o primeiro da Guiné-Bissau, terá 63 lojas, esplanada de restauração e duas salas de cinema com capacidade para 230 pessoas.
 
Tudo integrado num espaço onde haverá cinco armazéns pequenos e quatro grandes, postos de polícia, bombeiros e de primeiros socorros, além de zonas verdes e de estacionamento.
 
Luís Neves disse à agência Lusa não ter dúvidas de que o centro comercial será um sucesso, porque é o primeiro mas também porque Bissau "é um grande mercado onde tudo se vende e se compra" e o Centro vai "abrir espaço a marcas, com lojas de qualidade", havendo em Bissau procura para esse tipo de produtos, garantiu.
 
Apesar de no quadro que apresenta o empreendimento aparecer a referência à Lusomundo (cinema), Luís Neves disse à Lusa que os promotores da iniciativa estão em contacto com a empresa para a abertura das duas salas de cinema embora esta não seja ainda, de facto, parceira.