Guiné-Bissau-A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) suspendeu a sua participação no Movimento da Sociedade Civil (MSC) por considerar que alguns dirigentes da organização assumiram um posicionamento de «claro apoio ao golpe de Estado» de 12 de Abril último, na Guiné-Bissau. «À revelia das deliberações adotadas pela Direção do Movimento após a alteração da ordem constitucional, um grupo de dirigentes tem colocado a organização numa situação extremamente comprometedora, chegando ao ponto de promover mediações e encontros com as pessoas implicadas na sublevação militar, inclusive de propor figuras para conselheiros do alegado presidente de transição», justificou o presidente da Liga, citado pela agência Lusa.
Segundo Luís Vaz Martins, depois dos esforços dos membros e dirigentes da LGDH, que chegaram a pôr em risco «a própria vida», a sua organização não pode alhear-se «dos valores da democracia e do Estado de direito democrático». «O comportamento de alguns dirigentes, acrescidos às declarações prestadas pelo porta-voz do Movimento, no passado, e a passividade do presidente [do MSC], representam implícita e objetivamente o reconhecimento das autoridades saídas do golpe numa clara violação dos princípios da democracia interna, fundada na regra da maioria", observou.
O presidente da Liga diz ter feito várias tentativas para chamar a atenção da direção do Movimento, que congrega mais de 100 organizações da sociedade civil guineense, mas acabou por perceber que o posicionamento dos seus principais responsáveis tirou credibilidade interna e externa à organização. Neste contexto, decidiu pedir a suspensão do seu estatuto de membro, até ao próximo congresso do MSC, previsto para Novembro.
Segundo Luís Vaz Martins, depois dos esforços dos membros e dirigentes da LGDH, que chegaram a pôr em risco «a própria vida», a sua organização não pode alhear-se «dos valores da democracia e do Estado de direito democrático». «O comportamento de alguns dirigentes, acrescidos às declarações prestadas pelo porta-voz do Movimento, no passado, e a passividade do presidente [do MSC], representam implícita e objetivamente o reconhecimento das autoridades saídas do golpe numa clara violação dos princípios da democracia interna, fundada na regra da maioria", observou.
O presidente da Liga diz ter feito várias tentativas para chamar a atenção da direção do Movimento, que congrega mais de 100 organizações da sociedade civil guineense, mas acabou por perceber que o posicionamento dos seus principais responsáveis tirou credibilidade interna e externa à organização. Neste contexto, decidiu pedir a suspensão do seu estatuto de membro, até ao próximo congresso do MSC, previsto para Novembro.