Guiné-Bissau-O governo de transição da Guiné-Bissau qualificou de contraproducente a sua exclusão ontem da cimeira de Maputo pelos ministros dos negócios estrangeiros da CPLP reunidos em Lisboa.
Tal como prometido, o executivo guineense veio ao público reagir a decisão comunicada ontem pelo chefe da diplomacia portuguesa, Paulo Portas, após uma reunião com os seus homólogos da CPLP, destinada a fixar a agenda da cimeira da próxima semana em Moçambique.
Faustino Imbalí, ministro dos negócios estrangeiros do governo de transição da Guiné-Bissau, afirmou em Bissau que a persistência da CPLP em querer reinstaurar o governo de Carlos Gomes Júnior pode conduzir o país a uma guerra civil.
O chefe da diplomacia da Guiné-Bissau questionou a legalidade da decisão que exlcui o seu governo da cimeira, afirmando “não acreditar que a CPLP tenha a competência nos termos de estatutos de indigitar representantes de um Estado membro para uma cimeira.”
O governante guineense disse por outro que o actual governo no seu país não é um produto do golpe de Estado mas sim da comunidade internacional.