Bissau-O Secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), Estevão Gomes Có, disse que o regime político em curso no país está a contribuir grandemente na falsificação da administração pública guineense.
Em declarações à PNN, esta sexta-feira última, 27 de Julho, no âmbito da sua participação no 11º Congresso da Central Única dos Trabalhadores do Brasil, em São Paulo, e no VI Congresso da Comunidade Sindical dos Países de Língua Portuguesa, Estevão Gomes Có lembrou que esta prática vem de longa data, acrescentando que acentuou-se depois da implantação do actual regime, saído do golpe de Estado de 12 de Abril.
«Quando é assim estamos a trabalhar para agradar a entrada dos nossos amigos no aparelho de Estado que nos ajudaram durante a campanha eleitorais», referiu
«Na Guiné-Bissau vivemos uma situação de partidarização da administração pública, porque existe uma prática quando cada partido que ganha as eleições de colocar os seus militantes, excluindo outros, isto não vai nos ajudar de alguma forma nenhum», disse.
Perante esta situação, o responsável máximo desta central sindical considerou este caso grave, referindo haver necessidade de reformas profundas na administração pública, de modo a identificar a capacidade de encargo em termos de recursos humanos para o Estado.
Estevão Gomes Có disse ainda que enquanto prevalecer a falta de emprego no país, não vai haver paz social na Guiné-Bissau.
As ondas de greves em curso no país nos sectores da saúde e no Tribunal de Contas mereceram igualmente as preocupações de Secretário-geral da UNGT.
Em relação à sua deslocação a São Paulo, este sindicalista considerou de positivo a sua participação na reunião, onde manteve encontro com alguns parceiros sindicais a nível do Brasil.
Já em Maputo, Estevão Có voltou a condenar a situação de golpe de Estado, solicitando a coordenação dos esforços da comunidade internacional na resolução da crise guineense despoletada pelo movimento golpista de 12 de Abril.
«Quando é assim estamos a trabalhar para agradar a entrada dos nossos amigos no aparelho de Estado que nos ajudaram durante a campanha eleitorais», referiu
«Na Guiné-Bissau vivemos uma situação de partidarização da administração pública, porque existe uma prática quando cada partido que ganha as eleições de colocar os seus militantes, excluindo outros, isto não vai nos ajudar de alguma forma nenhum», disse.
Perante esta situação, o responsável máximo desta central sindical considerou este caso grave, referindo haver necessidade de reformas profundas na administração pública, de modo a identificar a capacidade de encargo em termos de recursos humanos para o Estado.
Estevão Gomes Có disse ainda que enquanto prevalecer a falta de emprego no país, não vai haver paz social na Guiné-Bissau.
As ondas de greves em curso no país nos sectores da saúde e no Tribunal de Contas mereceram igualmente as preocupações de Secretário-geral da UNGT.
Em relação à sua deslocação a São Paulo, este sindicalista considerou de positivo a sua participação na reunião, onde manteve encontro com alguns parceiros sindicais a nível do Brasil.
Já em Maputo, Estevão Có voltou a condenar a situação de golpe de Estado, solicitando a coordenação dos esforços da comunidade internacional na resolução da crise guineense despoletada pelo movimento golpista de 12 de Abril.