O FMI, liderado por Christine Lagarde, revela preocupação com o que se passa na zona euro
Washington-A entidade sedeada em Washington apresentou uma actualização das projecções que tinham sido divulgadas em Abril para as principais economias do planeta e passou a apontar para um crescimento mundial em 2012 de 3,5%, menos 0,1 pontos percentuais do que em Abril. De igual modo, a projecção para 2013 passou de 4,1% para 2,9%.
Washington-A entidade sedeada em Washington apresentou uma actualização das projecções que tinham sido divulgadas em Abril para as principais economias do planeta e passou a apontar para um crescimento mundial em 2012 de 3,5%, menos 0,1 pontos percentuais do que em Abril. De igual modo, a projecção para 2013 passou de 4,1% para 2,9%.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) está mais pessimista em relação à evolução da economia mundial durante os próximos dois anos, destacando os riscos de que a crise na zona euro possa vir a comprometer o desempenho tanto das maiores potência mundiais como dos mercados emergentes.
O fundo não divulgou novas estimativas para Portugal, mas, para a totalidade da zona euro, manteve a sua previsão para este ano de uma contracção de 0,3% e reduziu a retoma esperada para 2013 de 0,9% para 0,7%. Entre os quatro maiores países do euro (aqueles cujas previsões foram revistas), destaque para o maior pessimismo em relação a Espanha, estando agora prevista para 2013 uma contracção de 0,6%, quando em Abril se apontava para um crescimento ligeiro de 0,1%.
O FMI não esconde a sua preocupação com o que se passa na zona euro, afirmando no relatório publicado esta segunda-feira que “o risco mais imediato [para a economia mundial] é que uma acção política insuficiente ou atrasada possa conduzir a uma escalada da crise do euro”.
Nos Estados Unidos, a correcção feita às previsões deste ano e do próximo é de 0,1 pontos percentuais em cada um, com a variação prevista para o PIB a cifrar-se em 2% e 2,3%.
As economias emergentes não escapam à correcção em baixa das previsões. Para este grupo, que inclui a China e o Brasil, por exemplo, a previsão de crescimento passou de 5,7% para 5,6% em 2012 e de 6,1% para 5,9% em 2013.
O fundo não divulgou novas estimativas para Portugal, mas, para a totalidade da zona euro, manteve a sua previsão para este ano de uma contracção de 0,3% e reduziu a retoma esperada para 2013 de 0,9% para 0,7%. Entre os quatro maiores países do euro (aqueles cujas previsões foram revistas), destaque para o maior pessimismo em relação a Espanha, estando agora prevista para 2013 uma contracção de 0,6%, quando em Abril se apontava para um crescimento ligeiro de 0,1%.
O FMI não esconde a sua preocupação com o que se passa na zona euro, afirmando no relatório publicado esta segunda-feira que “o risco mais imediato [para a economia mundial] é que uma acção política insuficiente ou atrasada possa conduzir a uma escalada da crise do euro”.
Nos Estados Unidos, a correcção feita às previsões deste ano e do próximo é de 0,1 pontos percentuais em cada um, com a variação prevista para o PIB a cifrar-se em 2% e 2,3%.
As economias emergentes não escapam à correcção em baixa das previsões. Para este grupo, que inclui a China e o Brasil, por exemplo, a previsão de crescimento passou de 5,7% para 5,6% em 2012 e de 6,1% para 5,9% em 2013.