Brasil-A Justiça Federal determinou que a União, por meio do Departamento de Polícia Federal, se abstenha de adotar qualquer ação para deportar um grupo de estudantes de Guiné-Bissau que estavam matriculados em faculdades privadas de Fortaleza, no Ceará. Os alunos estavam inadimplentes e foram impedidos pelas instituições de ensino de renovar a matrícula, perdendo o direito a uma declaração necessária para renovar o visto estudantil. Em situação irregular, eles corriam risco de ter que deixar o país.
A ação, movida pelo Ministério Público Federal/CE através da procuradora regional dos Direitos do Cidadão Nilce Cunha Rodrigues, impede a deportação dos jovens até que a situação se resolva administrativa ou judicialmente.Terça-feira última a procuradora, na companhia do procurador federal dos direitos do cidadão, se reuniu com a embaixadora da República de Guiné-Bissau e com os representantes do Ministério das Relações Exteriores e da Educação para discutir a questão no âmbito diplomático.
Os jovens alegam que com a crise econômica no país de origem por causa do golpe militar, em Abril, eles não tiveram mais como arcar com as mensalidades.
A Embaixada da República de Guiné-Bissau no Brasil publicou uma nota em seu blog dizendo que "é com profunda preocupação que temos acompanhado a situação dos alunos guineenses no Estado do Ceará. Embora seja do conhecimento público a situação financeira que a nossa Missão Diplomática enfrenta, iremos envidar todos os esforços para que se desloque ao Ceará o mais rapidamente possível, o Assessor Jurídico da nossa Chancelaria, não só para se inteirar de forma cabal desta situação, mas também para que sejam renegociadas as dívidas com os estabelecimentos de Ensino Superior e se proceda a regularização da estadia dos nossos estudantes no Brasil".
A ação, movida pelo Ministério Público Federal/CE através da procuradora regional dos Direitos do Cidadão Nilce Cunha Rodrigues, impede a deportação dos jovens até que a situação se resolva administrativa ou judicialmente.Terça-feira última a procuradora, na companhia do procurador federal dos direitos do cidadão, se reuniu com a embaixadora da República de Guiné-Bissau e com os representantes do Ministério das Relações Exteriores e da Educação para discutir a questão no âmbito diplomático.
Os jovens alegam que com a crise econômica no país de origem por causa do golpe militar, em Abril, eles não tiveram mais como arcar com as mensalidades.
A Embaixada da República de Guiné-Bissau no Brasil publicou uma nota em seu blog dizendo que "é com profunda preocupação que temos acompanhado a situação dos alunos guineenses no Estado do Ceará. Embora seja do conhecimento público a situação financeira que a nossa Missão Diplomática enfrenta, iremos envidar todos os esforços para que se desloque ao Ceará o mais rapidamente possível, o Assessor Jurídico da nossa Chancelaria, não só para se inteirar de forma cabal desta situação, mas também para que sejam renegociadas as dívidas com os estabelecimentos de Ensino Superior e se proceda a regularização da estadia dos nossos estudantes no Brasil".