Bissau, 21 Julho- O governo de transição da Guiné-Bissau considera que a CPLP caminha "para um beco sem saída" ao manter a posição de não reconhecimento das autoridades de Bissau e critica Portugal por "suspender ajuda humanitária".
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) reuniu-se na sexta-feira última em cimeira de chefes de Estado e de governo, em Maputo, e defendeu a realização de uma reunião nas Nações Unidas para elaborar uma estratégia "abrangente" que permita restaurar "a ordem constitucional" na Guiné-Bissau, após o golpe de Estado de Abril.
A CPLP não reconhece as autoridades de Bissau, criadas na sequência do golpe militar de 12 de Abril, e em Maputo esteve a representar o país o Presidente de transição deposto, Raimundo Pereira.