quinta-feira, 29 de março de 2012

A Crise Politica e Social da Síria: A Revolução ou Luta Armada Pró Democracia?












Já passou um ano de tentativa de derrubar o regime  politico de Bashar Al-Assad para instauração da democracia. Ao meu ver, em principio o levantamento dos sírios contra o regime de Al-Assad, era a revolução inspirada na revolução de Jasmim da Tunisia. Agora, já deixou de ser uma revolução, na medida em que, as massas populares não consegue ter força ou mobilizar-se suficiente para destronar o regime de Bashar Al-Assad. Todavia, o objectivo de mudar o regime politico vigente persiste contudo, o modo de mudar o regime, deixou de ser a revolução, na medida em que, já perdeu o carácter da revolução, passando  assumir o carácter da luta armada pelo exército livre da Síria sob comando de oficiais exilado na Turquia,  liderado pelo o conselho de transição, constituído por setenta membros apoiado por alguns países árabes, nomeadamente: Turquia; Líbano; Jordânia; Iraque; Líbia (actual); Qatar e Arábia Saudita.
No entanto, há um problema que, foi suiscitado em relação ao conselho de transição, uma vez que, Bashar Al-Assad não deu sinal de abandono do poder para dar lugar a implantação do regime politico da democracia representativa ou, de preparar a transição democrática do país; segundo actriz e activista de direitos humanos, Fátima Suleimane entrevistada pela "Euronews",  que se encontra refugiada em França, o conselho de transição da Síria tem intenção de depor o regime de Al-Assad mas, não passa daí; isto porque, o conselho de transição não tem um plano concreto de acção para depor o regime de Al-Assad, é o que ela constatou na sequência de várias reuniões que presenciou deste órgão de oposição politica Sírio.Consequência, a situação da Síria, já não tem uma qualificação definida visto que, não é uma revolução, também não é a luta armada, na medida em que, não está em causa a invasão de força militar estrangeira e também não é um golpe de estado, quando muito é uma tentativa de golpe de estado fracassado, salvo melhor opinião, com vista a derrubar o regime politico em vigor. Nós entendemos que, em caso de falhanço de plano de paz de Kofi Annan, plano de Liga Árabe e de Nações Unidas, o último recurso é intervenção armada externa, no quadro das Nações Unidas. Não vejo outra solução alternativa melhor. Também acho que é possível porque, se a crise politica da Líbia tivesse sido resolvida pala intervenção militar externa, então da mesma maneira poderá resolver a crise politica e social da Síria visto que, trata-se da situação semelhante, a não ser que, não haja interesse de protecção de direitos humanos para não dizer que não haja interesse económico, uma vez que, a Síria não é economicamente um país muito importante  para a comunidade internacional como a Líbia, sobretudo para os paises mais ricos.