Roma-O Ministro angolano das Relações Exteriores, George Chikoti, afirmou, em Roma, que o golpe de Estado de 12 de Abril na Guiné-Bissau teve “motivações confusas e inaceitáveis”.
O chefe da diplomacia angolana, que falava durante uma palestra sobre a política externa de Angola, disse ser por essa razão que o golpe de Estado foi condenado pela ONU, União Africana e União Europeia. “No contexto da CPLP, Angola e os restantes Estados-membros não poupam esforços na procura do estabelecimento de uma parceria estratégica com a CEDEAO, sob a coordenação das Nações Unidas, visando trazer a estabilidade política ao país”, afirmou.
A Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral defende para a África “exemplos concretos” que confirmam o compromisso dos Estados em “virar firmemente uma página negra” na história do continente africano.
“A SADC junta a sua voz aos que condenam os golpes de Estado ocorridos na Guiné-Bissau e no Mali, ao mesmo tempo que saúda os esforços regionais em curso com vista à manutenção da paz, da estabilidade e do restabelecimento da ordem constitucional”, adiantou.
George Chikoti reiterou o desejo de ver normalizada a situação na Guiné-Bissau, no âmbito da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) e deplorou a vaga de golpes de Estado que volta a assolar o continente africano.
A Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral defende para a África “exemplos concretos” que confirmam o compromisso dos Estados em “virar firmemente uma página negra” na história do continente africano.
“A SADC junta a sua voz aos que condenam os golpes de Estado ocorridos na Guiné-Bissau e no Mali, ao mesmo tempo que saúda os esforços regionais em curso com vista à manutenção da paz, da estabilidade e do restabelecimento da ordem constitucional”, adiantou.
Nesta óptica, George Chikoti defendeu a via do “diálogo paciente e inclusivo e da negociação” para a busca de soluções equilibradas e justas, com o apoio e a participação da União Africana (UA) e da Organização das Nações Unidas (ONU). O ministro falou da situação da seca na região do chamado Corno de África, em particular da Somália, que é igualmente objecto de preocupação de Angola. Nesse contexto, disse George Chicoti, Angola associa-se aos esforços da assistência humanitária internacional e à procura de soluções políticas que ponham fim ao conflito armado naquela parcela do continente africano.
Relativamente aos acontecimentos que ocorreram na Líbia e no Egipto, o governo angolano espera que os povos destes países possam encontrar a estabilidade a curto prazo. Segundo George Chikoti, a solução passa pelo livre exercício dos seus direitos democráticos.
Angola, sublinhou o ministro George Chicoti, também continua preocupada com os fracos progressos registados na resolução do conflito do Sahara Ocidental, que permanece uma importante questão na agenda internacional.
Relativamente aos acontecimentos que ocorreram na Líbia e no Egipto, o governo angolano espera que os povos destes países possam encontrar a estabilidade a curto prazo. Segundo George Chikoti, a solução passa pelo livre exercício dos seus direitos democráticos.
Angola, sublinhou o ministro George Chicoti, também continua preocupada com os fracos progressos registados na resolução do conflito do Sahara Ocidental, que permanece uma importante questão na agenda internacional.
O Ministro das Relações Exteriores referiu-se também à situação no Médio Oriente e, sobretudo, aos territórios palestinianos, como um dos mais graves problemas com que a comunidade internacional se vê confrontada.
No período da manhã, George Chikoti reuniu-se na sede da FAO, em Roma, com os embaixadores africanos na Itália, com os quais passou em revista a situação prevalecente na Guiné-Bissau e noutros pontos do Mundo. A SIOI, fundada em 1944, desenvolve uma actividade de formação e pesquisa sobre os temas de cooperação internacional, o desenvolvimento das relações internacionais e a integração europeia. Franco Frattini, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros do governo de Sílvio Berlusconi, é o presidente da SIOI, que elogiou, na ocasião, a consolidação da democracia e estabilidade em Angola. A noite, o Ministro das Relações Exteriores ofereceu um cocktail num hotel de Roma, no qual estiveram presentes membros do governo italiano, diplomatas, académicos, empresários e políticos.
No período da manhã, George Chikoti reuniu-se na sede da FAO, em Roma, com os embaixadores africanos na Itália, com os quais passou em revista a situação prevalecente na Guiné-Bissau e noutros pontos do Mundo. A SIOI, fundada em 1944, desenvolve uma actividade de formação e pesquisa sobre os temas de cooperação internacional, o desenvolvimento das relações internacionais e a integração europeia. Franco Frattini, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros do governo de Sílvio Berlusconi, é o presidente da SIOI, que elogiou, na ocasião, a consolidação da democracia e estabilidade em Angola. A noite, o Ministro das Relações Exteriores ofereceu um cocktail num hotel de Roma, no qual estiveram presentes membros do governo italiano, diplomatas, académicos, empresários e políticos.
George Chikoti terminou uma visita de três dias a Itália, no quadro do relançamento da cooperação entre os dois países.