Bandeira da Líbia |
Sidney (Austrália) - A advogada australiana membro de a delegação do Tribunal penal internacional (TPI), detida na Líbia, será libertada se revelar o local onde se encontra uma das figuras do antigo governo do defunto dirigente Muammar Kadhafi, indicou porta-voz do governo actual à televisão australiana, citada pela AFP.
Melinda Taylor, será libertada se ela fornecer as informações sobre Mohammed Ismail, antigo braço direito do filho de Kadhafi, Seif al-Islam, que se encontra actualmente em fuga, indicou Mohammed al-Harizi, à Australian Broadcasting Corporation.
"Queremos esse tipo. É importante para nós a sua captura, porque esse indivíduo é perigosíssimo para nós", declarou.
Melinda Taylor, fazia parte de uma delegação de quatro membros do TPI que se deslocou à Líbia para se entrevistar na prisão com Seif al-Islam, que é objecto dum mandado de captura do TPI, por crimes contra a humanidade durante a revolução, mas que Tripoli recusa de entregar ao Tribunal internacional.
Um responsável do gabinete do procurador líbio indicou segunda-feira, que as quatro pessoas haviam sido colocadas em detenção preventiva durante 45 dias.
Segundo as autoridades líbias, Melinda Taylor, tentou entregar ao filho de Kadhafi uma carta codificada escrita pelo seu antigo braço direito, provando que ela já o tinha encontrado, indicou à televisão australiana Mohammed Harizi.
Para saber se a jovem mulher de 36 anos será libertada se indicar onde se encontra o fugitivo, o porta-voz do governo actual respondeu: "Sim" "Não temos nada com essa mulher, mas queremos informações que ela possui, e depois ela será libertada", declarou o responsavel líbio.