quarta-feira, 11 de julho de 2012

Big Bang: "Uma Teoria Que Explica a Origem do Universo”

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Física de Particula-Das várias teorias sobre a formação do Universo, a actualmente mais aceite entre a comunidade científica é a Teoria do Big Bang porque se baseia num maior número de factos comprovados.

Segundo esta teoria, o Universo teria nascido entre 13 e 20 mil milhões de anos contudo há quem diga que é entre 10 e 20 biliôes de anos  atrás, a partir de uma grande concentração de matéria e energia extremamente densa e quente que explodiu e começou a expandir-se dando origem a toda a matéria que conhecemos.

Existem várias evidências da teoria, tais como: a expansão do Universo, ou seja, diferentes galáxias que constituem o Universo estão a afastar-se umas das outras a uma velocidade que é proporcional à distância entre elas; outra evidência é a radiação cósmica de fundo, esta é uma radiação electromagnética microondas, que teve origem na grande explosão e ainda hoje envolve todo o Universo; e por fim a abundância dos elementos mais leves no Universo; actualmente o Hidrogénio é o elemento mais abundante, seguido do Hélio e de outros elementos bastante leves. Este facto defende a teoria pois esta refere que estes elementos foram os primeiros a serem formados.

Todavia, é de notar que a teoria do Big Bang apresenta diversas limitações, pois esta não explica o que existia antes do Big Bang e se a expansão se verificará continuamente ou se ocorrerá uma contracção, ou seja o Big Crunch. É também de referir que a teoria do Big Bang é apenas uma de muitas outras teorias existentes sobre a formação do Universo.

Ex-primeiro-ministro de Israel é Condenado em Caso de Corrupção


O ex-primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, durante audiência                                     

Israel-O Tribunal do Distrito de Jerusalém condenou nesta terça-feira o ex-primeiro-ministro israelense Ehud Olmert por ter praticado corrupção quando era ministro da Indústria e Comércio (2003-2006). A pena ainda não foi definida, pois a sentença não tem previsão para ser publicada. Olmert ainda foi inocentado em outros dois casos – as acusações remontavam ao período em ele era prefeito de Jerusalém (1993-2003).

O ex-primeiro-ministro foi considerado culpado por "abuso de confiança" no caso conhecido como "Centro de Investimentos", um órgão oficial que favoreceu empresas geridas por um ex-sócio de Olmert, Uri Messer. A Justiça, porém, rejeitou o pedido da promotoria de também considerá-lo culpado de conflito de interesses e fraude. O caso já foi chamado pelo jornal Haaretz, de Tel Aviv, de "um dos maiores escândalos de corrupção" na história política de Israel.

Nos outros dois processos, chamados "Rishon Tours" e "Assunto Talansky", Olmert era acusado de fraude, abuso de confiança e falsificação de documentos, entre outros delitos, mas acabou inocentado de todos. No primeiro, a promotoria acusava tanto ele como seu assistente pessoal, Shula Zaken, de terem apresentado faturas duplicadas e triplicadas a diferentes organismos e instituições israelenses pelas despesas de deslocamentos ao exterior entre 1993 e 2003, quando Olmert foi prefeito de Jerusalém.

A acusação tentou demonstrar que a agência de viagens Rishon duplicava as faturas de bilhetes e reservas de hotel, o que gerava lucros que eram depositados em uma conta privada em nome do ex-primeiro-ministro. Embora Olmert tenha sido inocentado das acusações, o tribunal declarou Zaken culpado de fraude, abuso de confiança e obtenção de lucros de forma fraudulenta.

O caso "Assunto Talansky", do qual Olmert também foi inocentado, envolvia o empresário americano Morris Talanksy, que durante um interrogatório policial afirmou ter entregado ao político israelense envelopes com quantias em dinheiro durante uma década.

De acordo com a promotoria, as somas, que chegariam a 600 mil dólares, não foram declaradas à Receita Federal israelense e eram utilizadas para financiar as atividades de seu partido, o Kadima.

O ex-chefe do governo israelense, que assumiu o cargo em Janeiro de 2006 e o deixou em Março de 2009, enfrentou contínuos escândalos de corrupção durante seu mandato.

Lubanga Condenado Por Usar Crianças-Soldado


A sentença, que poderá ir até aos 30 anos de prisão e, em casos extremos, a perpétua, deverá ser conhecida nos próximos dias

Haia-Thomas Lubanga, antigo rebelde da República Democrática do Congo, foi esta quarta-feira condenado pelo Tribunal Penal internacional por crimes de guerra pela utilização de crianças-soldado na guerra civil congolesa.

“O tribunal concluiu por unanimidade que a acusação provou sem qualquer dúvida razoável que Thomas Lubanga é culpado dos crimes de guerra de recrutamento e de alistamento de crianças com menos de 15 anos e de os ter feito participar num conflito armado”, afirmou o juiz britânico Adrian Fulford durante a audiência pública, a que assistiu a actriz Angelina Jolie.

Este foi o primeiro veredicto emitido pelo Tribunal Penal Internacional, sediado em Haia, desde a sua criação em 2003.A sentença, que poderá ir até aos 30 anos de prisão e, em casos extremos, a perpétua, deverá ser conhecida nos próximos dias.

O Parlamento Russo Ratifica Protocolo de Adesão da Rússia à OMC


Rússia-Com esta ratificação, a Rússia colocou termo a 18 anos de difíceis negociações para entrar na OMC; a câmara baixa do parlamento russo ratificou o protocolo de adesão da Rússia à Organização Mundial de Comércio.

Com 238 votos a favor em 450 possíveis, todos do partido Rússia Unida, a Duma aprovou este texto que permite à Rússia ser a última grande potência mundial a entrar na OMC, isto depois deste país ter recebido "luz verde" para aderir em Dezembro.

A oposição russa justificou o voto contra este texto por considerar que a adesão da Rússia a esta organização terá como resultado a falência de muitas empresas do país, que não conseguirão aguentar a concorrência estrangeira.

Cerca de 50 membros do Partido Comunista concentraram-se em frente à Duma antes do início dos trabalhos parlamentares para contestar esta decisão, tendo trazido cartazes com inscrições como «A entrada da Rússia é o caminho para o abismo» e «A OMC vai estrangular a Rússia».

Unesco Declara Igreja da Natividade Patrimônio da Humanidade

Freira passa pela igreja da Natividade, em Belém, na Cisjordânia, na quinta-feira. A Unesco concedeu o status de Patrimônio Mundial ameaçado e recursos para reparos ao local visto por cristãos como o berço de Jesus. 28/06/2012 REUTERS/Ammar Awad
Legenda: Freira passa pela igreja da Natividade, em Belém, na Cisjordânia, na quinta-feira. A Unesco concedeu o status de Patrimônio Mundial ameaçado e recursos para reparos ao local visto por cristãos como o berço de Jesus. 



SÃO PETESBURGO, 29 Junho- A Unesco concedeu o status de Patrimônio Mundial ameaçado e recursos para reparos ao local visto por cristãos como o berço de Jesus na cidade de Belém, na Cisjordânia, apesar das objeções dos Estados Unidos e de Israel.

Treze membros dos vinte e um do Comitê do Patrimônio Mundial votaram a favor do gesto em uma reunião em São Petersburgo. A decisão foi recebida com uma salva de palmas. Seis membros votaram contra e dois se abstiveram.

A Igreja da Natividade, datada do século 4º, e erguida sobre uma gruta onde a tradição cristã diz que Jesus nasceu, precisa de restauros, mas a Autoridade Palestina, que exerce um poder limitado no território ocupado por Israel, está carente de fundos.

O pedido da Autoridade Palestina também incluiu parte da Rota da Peregrinação, o caminho que José e Maria teriam seguido rumo à cidade em sua jornada de Nazaré mais de 2 mil anos atrás.
Os palestinos sublinharam o que descrevem como os perigos da ocupação israelense e citaram em particular o cerco de Israel em 2002 à Igreja da Natividade, onde militantes se refugiaram durante o levante palestino.

A violência diminuiu drasticamente nos últimos anos e mais de 2 milhões de pessoas visitam anualmente a igreja.

Mas peritos independentes enviados pela Unesco para examinar a igreja recomendaram a rejeição do pedido, dizendo que, embora o telhado da igreja precisasse de reparos, o santuário não pode ser considerado "como tendo sido severamente danificado ou sob ameaça iminente".

ESTADO PALESTINO

O ministro das Relações Exteriores palestino compareceu ao encontro sexta-feira em São Petesburgo, e a Autoridade Palestina viu sua inclusão na Unesco como um marco estratégico antes de um reconhecimento internacional mais abrangente que busca para seu futuro Estado.

"Isto traz esperança e confiança ao nosso povo para a vitória inevitável de nossa causa justa ", disse o primeiro-ministro Salam Fayyad em um comunicado na esteira da decisão.

"Aumenta a determinação em prosseguir com esforços para aprofundar a preparação do estabelecimento de um Estado Palestino independente, com sua capital em Jerusalém Oriental dentro das fronteiras de 1967", declarou Fayyad.

Autoridades israelenese questionaram a necessidade de Belém ser registrada como local ameaçado, e vê a manobra palestina na Unesco e em outros organismos da ONU como um esforço para constranger Israel no palco mundial.

"Esta é uma decisão irresponsável", disse Gideon Koren, vice-presidente israelense do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios. David Killion, embaixador dos EUA na Unesco, disse estar "profundamente decepcionado com a decisão".

O governo palestino planeja registrar cerca de 20 locais na Unesco, incluindo a cidade antiga de Jericó e o sítio arqueológico de Sebastia, e desdenhou das acusações de Israel.

"Nosso objetivo é preservar e salvaguardar esses locais, a despeito da ameaça da ocupação israelense", afirmou Hanan Ashrawi, chefe do Departamento de Cultura e Informação da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).
No ano passado, a Unesco concedeu o status de membro pleno aos palestinos, uma decisão vista à época como um incentivo à sua intenção, desde então amplamente divulgada, de obter o reconhecimento da condição de Estado nas Nações Unidas, na ausência de conversas de paz com Israel.

Israel e os Estados Unidos, que subsequentemente cortaram sua contribuição anual de 80 milhões de dólares à Unesco, criticaram a decisão, dizendo que as negociações de paz - que desmoronaram em 2010 - são o único caminho para um Estado Palestino.

Há Quase 48 Milhões de Desempregados nos Países da OCDE

Paris-Praticamente 48 milhões de pessoas continuam sem trabalho nos 34 países da OCDE, mas os números do desemprego variam consideravelmente de região para região. Se na zona euro o desemprego atingiu os 11,1% em Maio, em países como Espanha esse valor está já nos 24,6%. No outro lado do atlântico, nos Estados Unidos, a falta de trabalho afeta 8,25% da população.

Na maioria das economias emergentes, à exceção da África do Sul, os mercados de trabalho têm resistido bem à crise, informa a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico no relatório de 2012 sobre perspetivas de emprego.

"O desemprego na zona OCDE continuará alto, à volta de de 7,7% no último trimestre de 2013, contra 7,9% em Maio de 2012", lê-se no documento da OCDE.

"É imprescindível que os poderes públicos utilizem todos os meios ao seu alcance para ajudar os que procuram emprego, em particular os mais jovens, suprimindo barreiras que pesam na criação de empregos e investindo na sua formação", sublinha Angel Gurría, secretário-geral da OCDE, num comunicado.

O documento emitido pela OCDE avança ainda que um em cada três desempregados está sem trabalho há 12 meses ou mais, mas essa proporção chega atingir os 44 por cento na União Europeia.

"Mais preocupante é o aumento do número de pessoas desempregadas há dois anos ou mais, que subiu de 2,6 milhões em 2007 para 7,8 milhões em 2011", adverte a organização.

A OCDE indica que para recuperar a taxa de desemprego que existia antes da crise será preciso criar, pelo menos, 14 milhões de postos de trabalho e, para tal, recomenda aos Estados que forneçam subsídios para "ajudar os desempregados a manter contacto com o mercado de trabalho".

terça-feira, 10 de julho de 2012

Senegal Manifesta Apoio a Guiné-Bissau e Acredita Em Estabilização



Bissau - O Senegal manifestou segunda-feira "todo o apoio" à Guiné-Bissau e a convicção de que o país "pode sair do longo período de convulsões", afirmou um conselheiro do Presidente senegalês.

Amato Dansoko falava aos jornalistas em Bissau após uma reunião com o Presidente de transição da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo, no poder na sequência do golpe de Estado de 12 de Abril, que afastou o Presidente interino, Raimundo Pereira, e o Primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior.

O Presidente do Senegal, Macky Sall, tem demonstrado com frequência a sua preocupação para com a situação na Guiné-Bissau, como ainda recentemente na cimeira de chefes de Estado e de governo da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) em Yamoussoukro, na Côte d’Ivoire (final de Junho), disse Amato Dansoko.

"O Presidente interino tem todo o seu apoio e Macky Sall está convencido de que há uma possibilidade real para a Guiné-Bissau sair deste longo período de convulsões sucessivas", adiantou Dansoko.

"Renovamos o que temos dito, uma cooperação forte entre a Guiné-Bissau e o Senegal é uma solução para o problema interno da Guiné-Bissau mas também para o problema grave do Senegal, a tragédia da guerra em Casamança" (região junto à fronteira norte com a Guiné-Bissau, onde o grupo rebelde MFDC reivindica a independência).